GraphoGame

entre la gamificación de la infancia y la desmoralización de la docencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v12i2.47053

Palabras clave:

Ludoletramientos, Graphogame, Gamificación, Juegos y educación

Resumen

Para solucionar el déficit educativo provocado por la pandemia de coronavirus, el presidente Jair Bolsonaro sugirió, en un debate celebrado en octubre de 2022, el uso del juego GraphoGame, proporcionando debates educativos y tecnológicos sobre los juegos como práctica docente. Por ello, el propósito de este artículo es discutir la implementación de los juegos digitales en los procesos educativos de niños y jóvenes para comprender la contribución a la alfabetización e a los letramientos. Con base en el marco teórico de las multialfabetizaciones, se realizó una investigación exploratoria en la aplicación GraphoGame. A partir de esto, se advirtió que es necesario pensar en políticas de alfabetización que prioricen los contextos sociales y la experimentación con diversos modos de lenguaje más allá de la simple inserción de juegos en contextos educativos.

Biografía del autor/a

  • Gilmar Montargil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    Doutorando e mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM/UFRGS). Mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PPGEL/UTFPR). Membro do Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação (GPESC/CNPq). 
  • Ana Paula Pinheiro da Silveira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Doutora em Estudos de Linguagens pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professora Adjunta do Departamento Acadêmico de Linguagem e Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PPGEL/UTFPR). 

Referencias

ARAÚJO, Carla. “Com canetada, Bolsonaro corta imposto de games e agrada filho ‘zero quatro’”. UOL Economia, Brasília, 27 out. 2020. [Consult. 28-05-2025]. Disponível em https://economia.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2020/10/27/ipi-bolsonaro-games-zero-4-filho-jair-renan-auxilio-emergencial.htm

BARTON, David; LEE, Carmen. (2015). Linguagem Online: textos e práticas digitais. São Paulo, Parábola Editorial.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. (2014). A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. 7 ed. Petrópolis, Editora Vozes.

BRASIL. (2021). Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, Brasília.

BRASIL. (2022). Graphogame. Ministério da Educação, Brasília.

CAFARDO, Renata (2020). “A culpa não é do Graphogame. Estadão Educação, São Paulo. [Consult. 28-05-2025]. Disponível em https://www.estadao.com.br/educacao/a-culpa-nao-e-do-graphogame/

CAILLOIS, Roger. (2017). Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Petrópolis, Vozes.

CALL OF DUTY. (2003-2024). Treyarch e Raven Software. Jogo Eletrônico. [Consult. 25-05-2025]. Disponível em https://www.callofduty.com/br/pt/

Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (2022). Tic Kids Online Brasil. São Paulo, Cetic.br.

CLARK, Naomi. (2017). “What Is Queerness in Games, Anyway?”, in B. Ruberg e A. Shaw (orgs.). Queer Game Studies. Minneapolis, Univ. Minnesota Press. pp. 3-14.

COPE, Bill; KALANTZIS, Mary. (2005). “Introduction: Multiliteracies: the beginnings of an idea”, in B. Cope e M. Kalantzis. Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. New York, Routledge. pp. 3-8.

COPE, Bill; KALANTZIS, Mary. (2009a). “A grammar of multimodality”. The Internacional Journal of Learning, ed. 16, v. 2, pp. 361-425. [Consult. 25-05-2025]. Disponível em https://newlearningonline.com/_uploads/L09_17649_MultlmodalGrammar_final.pdf

COPE, Bill; KALANTZIS, Mary. (2009b). “Multiliteracies: New Literacies, New Learning”. Pedagogies: An International Journal, n. 4, pp.164-195. [Consult. 03-08-2023]. Disponível em https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/15544800903076044

DETERDING, Sebastian; DIXON, Dan; KHALED, Rilla; NACKE; Lennart. (2011). From Game Design Elements to Gamefulness: Defining “Gamification”. in Proceedings of the 15 Mindtrek Conference and the International Academic Conference, pp. 9-12. [Consult. 02-07-2023]. Disponível em https://dl.acm.org/doi/10.1145/2181037.2181040

FERNANDES, Larissa K. (2018). Infância Urbana e novas tecnologias: uma análise pela perspectiva da criança. Dissertação (Mestrado em Processos e Desenvolvimento Humano e Saúde), Universidade de Brasília, Brasília.

FORTNITE. (2017). Epic Games. Jogo Eletrônico. [Consult. 03-08-2023]. Disponível em https://www.fortnite.com/?lang=pt-BR

FREE FIRE. (2017). Garena. Jogo Eletrônico.

GEE, James Paul. (2003). What Video Games Have to Teach Us About Learning and Literacy. New York, Palgrave MacMillan.

GEE, James Paul. (2004). Situated language and learning: A critique of traditional schooling. Routledge University Press, Nova Iorque.

GEE, James Paul. (2005). “Learning by Design: good vídeo games as learning machine”. E-learning, v. 2, n. 1, pp. 5-16. [Colsult. 23-09-2023] Disponível em https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.2304/elea.2005.2.1.5

GRANCHI, Giulia. (2022, 18 de outubro). Graphogame: por que o app citado por Bolsonaro não alfabetiza alunos em 6 meses. BBC News, São Paulo.

GRAPHOLEARN. Universidade de Jyväskylä e Instituto Niilo Mäki: Finlândia. [Consult. 10-10-2024]. Disponível em https://service.grapholearn.com/

GRAY, Kishonna L (2020). Intersectional Tech: Black Users in Digital Gaming. Baton Rouge: Louisiana State University Press.

HAN, Byung-Chul. (2015). Sociedade do cansaço. Petrópolis, Vozes.

HAN, Byung-Chul. (2020). Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte, Editora Âyiné.

HU, Huiqing; SPERLING, Rayne A. (2022). “Pre-service teachers perceptions of adopting digital games in education: A mixed method investigation”. Teaching and Teacher Education, v. 120, pp. 1-12. [Consult. 21-10-2023]. Disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0742051X22002517

HUIZINGA, Johan. (2019). Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo, Perspectiva.

JUUL, Jesper. (2009). “Fear of failing? the many meanings of difficulty in video games” in J. Juul. The video game theory reader. New York, Routledge. pp. 237-252.

KLEIMAN, Angela. (1995). Os significados do letramento: uma perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, Mercado das Letras.

KLEIMAN, Angela. (2005). Preciso ensinar o letramento? Não basta ensinar a ler e escrever? Brasília, Ministério da Educação.

KRESS, Günther. (2005a/2000). “Design and transformation: new theories of meaning” in B. Cope, e M. Kalantzis (orgs.). Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. New York, Routledge, pp. 149-158.

KRESS, Günther. (2010). Multimodality: a social semiotic approach to contemporary communication. London e New York, Routledge.

KRESS, Günther. “Multimodality” (2005b/2000) in B. Cope e M. Kalantzis (orgs.). Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. New York, Routledge, pp. 179-200.

LAGO, Rudolfo. (2022, 17 de outubro). Todos pela Educação desmente Bolsonaro: É mentira que Grapho game alfabetize crianças. Congresso em Foco, Brasília.

LAINE, Teemu; LINDBERG, Renny. (2020). “Designing Engaging Games for Education: A Systematic Literature Review on Game Motivators and Design Principles”. IEEE Transactions on Learning Technologies, v. 13, n. 4. pp. 804-821. [Consult. 21-10-2023]. Disponível em https://ieeexplore.ieee.org/document/9173738

LIMA, Marcio R.; MENDES, Diego S.; LIMA, Eduardo M. (2020). “Exergames na Educação Física Escolar como potencializadores da ação docente na cultura digital”. Educar em Revista, Curitiba, v. 36, pp. 1-21. [Consult. 21-10-2023]. Disponível em https://doi.org/10.1590/0104-4060.66038

LIMA, Marcos R. O. (2019). “Lições dos Games para se pensar a reconstrução do espaço escolar ou como Super Mario pode dialogar com Paulo Freire”, in L. Meira e P. Blikstein (orgs.). Ludicidade, jogos digitais e gamificação na aprendizagem. Porto Alegre, Penso.

MONTARGIL, Gilmar. (2022). “Brincando com o Kinder Ovo: um olhar dos multiletramentos para o app Applaydu”, in Anais do 31° Encontro Anual da Compós, pp. 1-19.

MURIEL, Daniel; CRAWFORD, Garry. (2018). Video Games as Culture: considering the role and importance of video games in contemporary society. New York, Routledge.

NEW LONDON GROUP. (1996). “A pedagogy of Multiliteracies: Designing social futures”. Harvard Educational Review, Cambridge, v. 66, n. 1.

OVERWATCH 2. (2022). Blizzard Entertainment. Jogo Eletrônico. Disponível em https://overwatch.blizzard.com/pt-br/

PIEDRAS, Elisa R. (2016). “Recepção midiática e consumo no cotidiano infantil: a produção de sentido sobre o fluxo publicitário no Dia da Criança”. Líbero, São Paulo, v. 19, n. 37, pp. 129-142. [Consult. 15-10-2023]. Disponível em https://seer.casperlibero.edu.br/index.php/libero/article/view/442

PINTO, Andre Luiz (2021). Jogos digitais e educação: o mundo aberto de Minecraft na aprendizagem situada ludoletrada. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens). PPGEL, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba.

RIBEIRO, Bruna. (2019, 5 de setembro). Trabalho infantil: especialistas analisam oito meses de governo Bolsonaro. Criança Livre de Trabalho Infantil, São Paulo.

ROJO, Roxane. (2013). “Gêneros discursivos do Círculo de Bakhtin e Multiletramentos” in R. Rojo (org). Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo, Parábola Editorial.

SILVEIRA, Ana Paula P.; ROLIM, Anderson T. (2013). “Virando o jogo: o estudo do gênero videogame na escola”. RENOTE, v. 11, n. 3, pp. 1-10. [Consult. 4-08-2023] Disponível em https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/44425/28443

STREET, Brian. (1984). Literacy in Theory and Practice. Cambridge, Cambridge University Press.

VALORANT. (2020). Riot Games. Jogo Eletrônico. Disponível em https://playvalorant.com/pt-br/

ZAGAL, José P. (2010). Ludoliteracy: Defining, Understanding, and Supporting Games Education. Lulu.com

ZIKMUND, William. G. (2000). Business research methods. 5.ed. Fort Worth, TX, Dryden.

Publicado

23-08-2025

Número

Sección

Dossiê

Cómo citar

GraphoGame: entre la gamificación de la infancia y la desmoralización de la docencia. (2025). Simbiótica. Revista Eletrônica, 12(2), 116-138. https://doi.org/10.47456/simbitica.v12i2.47053