“Eu queria ser branco”: reflexões que transbordam as linhas de existência da criança negra

Autores/as

  • Tânia Mota Chisté

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v2i1.10327

Resumen

Resumo: Este artigo tem como proposta refletir sobre a maneira como as crianças negras presentes no espaço escolar estão experienciando seus processos de constituição identitários, a partir da fala de um aluno negro que sonha em ser branco. Entende que a escola é um importante espaço de formação do sujeito e procura mostrar também como os discursos produzidos e legitimados pelas ideologias racistas do século XIX influenciaram e influenciam o reconhecimento simbólico do sujeito negro na sociedade brasileira. Para isso, busca dialogar com autores como Schwarcz (1993), Gomes (2007) Paixão (2006), Moura (1988), Munanga (1999), Ramos (1943), Hasenbalg (1992) e Freyre (1933), entre outros que vêm contribuindo para o aprofundamento e melhor compreensão da questão etnicorracial da desigualdade brasileira na educação e na sociedade. Finalmente, o artigo aponta para a necessidade da escola e da sociedade de criar espaços de diálogos e mecanismos potentes para mudar as relações de dominação, de exclusão ou de inclusão precarizada do sujeito negro nesses lugares.

Palavras-chave: criança negra; processos identitários; relações etnicorraciais, escola.


Resumen: Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre cómo los niños negros presentes en el ambiente escolar, están experimentando sus procesos de constitución de identidad del discurso de un estudiante negro que sueña con ser blanco. Creemos que la escuela es un tema importante de espacio de formación y trata de mostrar también cómo esos discursos producidos y legitimado por las ideologías racistas del siglo XIX influido e influyen en el reconocimiento simbólico del sujeto negro en la sociedad brasileña. Para ello busca el diálogo con autores como Schwarcz (1993), Gomes (2007) Pasión (2006), Moura (1988), Munanga (1999), Ramos (1943), Hasenbalg (1992), Freyre (1933), entre otros que vienen contribuyendo a la profundización y una mejor comprensión de la emisión etnicorracial de la desigualdad brasileña en la educación y la sociedad. Por último, el artículo señala la necesidad de que la escuela y la sociedad para crear espacios de diálogo y mecanismos poderosos para cambiar las relaciones de dominación, exclusión o inclusión de chico negro precaria en esos lugares.

Palabras clave: niño negro; procesos de identidad; etnicorraciais relaciones; escuela.


Abstract: This article aims to reflect on how black children present in the school environment, are experiencing their identity constitution processes from the speech of a black student who dreams of being white. We believe that the school is an important subject of training space and tries to show also how those produced speeches and legitimized by the racist ideologies of the nineteenth century influenced and influence the symbolic recognition of the subject black in Brazilian society. For it seeks to dialogue with authors such as Schwarcz (1993), Gomes (2007) Passion (2006), Moura (1988), Munanga (1999), Ramos (1943), Hasenbalg (1992), Freyre (1933), among others coming contributing to the deepening and better understanding of etnicorracial issue of Brazilian inequality in education and society. Finally, the article points to the need for school and society to create spaces of dialogue and powerful mechanisms to change the relations of domination, exclusion or inclusion of precarious black guy in those places.

Keywords: black child; identity processes; etnicorraciais relations; school.

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Publicado

01-07-2015

Cómo citar

Mota Chisté, T. (2015). “Eu queria ser branco”: reflexões que transbordam as linhas de existência da criança negra. Simbiótica. Revista Eletrônica, 2(1), 67–81. https://doi.org/10.47456/simbitica.v2i1.10327

Número

Sección

Dossiê