Ciência e negacionismos: pelo menos um X das questões

Autores/as

  • Ivan da Costa Marques Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v8i3.36810

Resumen

Os estudos sociais das ciências e das tecnologias, ao mostrarem os conhecimentos científicos como obras humanas, abriram, por um lado, novas possibilidades de convívio pacífico com “modos de vida” estranhos às ciências, mas, por outro lado, oportunidades para os negacionismos. A dificuldade é que o abandono da ilusão dos conhecimentos científicos como universais, neutros e objetivos de forma absoluta visava o fortalecimento e não o enfraquecimento dos conhecimentos científicos. Mas o fim da ilusão propiciou oportunidades permanentes de aberturas de controvérsias. Surgiram então execráveis “mercadores da dúvida” que, com recursos, apostam na desqualificação dos conhecimentos científicos e dos cientistas. Como tratar o fim da ilusão absolutista da Ciência e não jogar fora os conhecimentos científicos? Essa é a questão que pretendo abordar.

Palavras-chave: Ciência; negacionismo; conhecimento; euro-americano.

 

Abstract

The Science Studies showed that scientific knowledges are historical results of human activities, abandoning the illusion of scientific knowledge as universal, neutral, and objective in an absolute way. This opened, on the one hand, new possibilities for peaceful coexistence with “modes-of-existence” foreign to the sciences, but, on the other hand, opportunities for denialisms. The difficulty is that the abandonment of the illusion aimed at strengthening and not weakening scientific knowledge, but it provided permanent opportunities for the opening of controversies. Then, execrable “merchants of doubt” appeared, who, with resources, bet on the disqualification of scientific knowledge and scientists. How to deal with the end of the absolutist illusion of Science and not throw away scientific knowledge? That is the question I intend to address.

Keywords: science; denialisms; knowledge; euro-american.

 

Resumen

Los estudios sociales de las ciencias y tecnologías, al mostrar el conocimiento científico como obra humana, abrieron, por un lado, nuevas posibilidades de convivencia pacífica con “formas-de-vida” ajenas a las ciencias, pero, por otro lado, oportunidades de negación. La dificultad es que el abandono de la ilusión del conocimiento científico como universal, neutral y objetivo de manera absoluta apunta a fortalecer y no debilitar el conocimiento científico. Pero el fin de la ilusión brindó oportunidades permanentes para la controversia. Entonces aparecieron execrables “mercaderes de la duda” que, con recursos, apostaron por la descalificación del saber científico y de los científicos. ¿Cómo afrontar el fin de la ilusión absolutista de la ciencia y no desechar el conocimiento científico? Ésa es la pregunta que pretendo abordar.

Palabras clave: ciencia; negacionismos; conocimiento; euroamericano.

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Biografía del autor/a

Ivan da Costa Marques, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Engenheiro Eletrônico, Instituto Tecnológico de Aeronática (ITA). Ph.D, Electrical Engineering and Computer Science, University of California, Berkeley Visiting Scholar no Historical Studies Committee da New Scholl for Social Research, New York (1990-1992). Professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Publicado

03-10-2021

Cómo citar

Marques, I. da C. (2021). Ciência e negacionismos: pelo menos um X das questões. Simbiótica. Revista Eletrônica, 8(3), 19–38. https://doi.org/10.47456/simbitica.v8i3.36810