Colectivo LGBT Sem Terra:

lo rural y los nuevos proyectos de familias homoparentales

Autores/as

  • Bruno Monteiro Duarte Universidade Federal de Viçosa, Brasil
  • Douglas Mansur da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v10i2.39935

Palabras clave:

sexualidade, projeto de vida, MST, ruralidades

Resumen

Este artículo buscó investigar los proyectos de vida de un grupo de sujetos que manifiestan un género y/o sexualidad disidente y que conformaron en 2014, en el seno del Movimento dos Trabalhares Rurais Sem Terra (MST), el Coletivo LGBT Sem Terra en el Estado de Minas Gerais. A partir de entrevistas de historia de vida, intentamos pensar cómo estos LGBT sin tierra transformaron y constituyeron sus proyectos de vida en las zonas rurales. Con base en los resultados de la investigación, se concluyó que la participación en la red LGBT Sem Terra cambió los proyectos individuales de los interlocutores, como las pretensiones de construir familias homoparentales monógamas dentro del universo rural de Minas Gerais. Al mismo tiempo, asumieron nuevos proyectos colectivos en la lucha por el respeto a la diversidad sexual y la expresión de género en los asentamientos y en el MST.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bruno Monteiro Duarte, Universidade Federal de Viçosa, Brasil

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Brasil. Mestre em Extensão Rural pela mesma instituição. Atualmente, é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural da Universidade Federal de Viçosa.

Douglas Mansur da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ), Brasil. Mestre em Antropologia Social pela UNICAMP. Professor Associado III da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Citas

ATKINSON, Robert (2002), “The Life Story Interview”, in F. Jaber, A. James e A. Holstein (Orgs.), Handbook of Interview Research. Thousand Oaks, Sage, pp. 121-140.

BECH, Henning (1997), When Men Meet. Homosexuality and Modernity. Chicago, The University of Chicago Press.

BRANDÃO, Ana Maria (2007), “Entre a vida vivida e a vida contada: A história de vida como material primário de investigação sociológica”. Configurações, n. 3, pp. 83-106.

DUARTE, Bruno M.; DOULA, Sheila M.; SILVA, Douglas M. da (2020), “Do vermelho ao arco-íris: as representações sobre o movimento LGBT nas mídias do MST”. Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia, v. 2, pp. 246-271. [Consult. 20-06-2023]. Disponível em https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i49.a42043

ERIBON, Didier (2008), Reflexões sobre a questão gay. trad. Procópio Abreu. Rio de Janeiro, Companhia de Freud.

FERREIRA, Paulo R. da S. (2006), Os afectos mal-ditos: o indivisível das sexualidades camponesas. Dissertação (Mestrado em Antropologia). PPGA-UnB, Brasília.

FOSTER, David W (2001), “Consideraciones sobre el estudio de la heteronormatividade em la literatura latino-americana”. Letras: Literatura e Autoritarismo, n. 22, pp. 45-71. [Consult. 20-06-2023]. Disponível em https://doi.org/10.5902/2176148511823

GOFFMAN, Erving (1998), Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4a ed. Rio de Janeiro, LTC.

GONÇALVES, Renata C (2005), Vamos acampar? A luta por terra e a busca pelo assentamento de novas relações de gênero no MST do Pontal do Paranapanema. 330f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Estadual de Campinas. Campinas (SP).

KOURY, Mauro G. P. (2009), Emoções, sociedade e cultura: a categoria de análise como objeto de investigação na sociologia. Curitiba, Editora CRV.

LALANDA, Piedade (1998), “Sobre a metodologia qualitativa na pesquisa sociológica”. Análise Social, v. 33, n. 148, pp. 871-883.

MAGALHÃES, Pedro M. de M. (2017), Terra, amor e existência: sobre a atuação do coletivo LGBT do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Trabalho de Conclusão de Curso. 225f. Trabalho de Conclusão de Curso – Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, Brasília.

MAGRINI, Pedro R. (2015), Produção acadêmica sobre o MST: perspectivas, tendências e ausências nos estudos sobre gênero, sexualidade, raça e suas interseccionalidades. 378 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis (SC).

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (2014), Manifesto da Juventude Sem Terra. Brasília, MST.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (2017), Caderno de Formação Nº 5: Diversidade Sexual no MST - Elementos para o debate. São Paulo, Setor de Gênero.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (2019a), A cultura drag e a resistência LGBT. Youtube. 05min46s. [Consult. 06-07-2020]. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=eQHnOr3fwgw&t=57s

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (2019b), Nós não voltaremos para o armário. [S. l.: s. n.]. [Consult; 11-07-2020]. Disponível em https://mst.org.br/2019/03/27/nos-nao-voltaremos-para-o-armario/

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (2020a), LGBT Sem Terra: o amor faz revolução. Youtube. 12min02s. [Consult. 06-07-2020]. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=04MnkQdV0Js

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (2020b), Quem somos. [S. l.: s. n.]. [Consult; 11-06-2020]. Disponível em https://mst.org.br/quem-somos/

RUBIN, Gayle (1984), “Thinking Sex: notes for a radical theory of the politics of sexuality”, in C. Vance (Org.). Pleasure and Danger. New York, Routledge and Kegan Paul, pp. 267-319.

SEDGWICK, Eve K. (2007), “A epistemologia do armário”. Cadernos Pagu, v. 28, pp. 19-54 [Consult. 06-07-2020]. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0104-83332007000100003

SEVERINO, Antônio J. (2007), Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Cortez.

SCHILTZ, Marie-Ange (1997), “Parcous de jeunes homosexuels dans le contexte du VIH: la conquête des modes de vie”. Population, v. 52, n. 6, p. 1-503.

VELHO, Gilberto (2010), “Metrópole, cosmopolitismo e mediação”. Horizontes Antropológicos, v. 16, n. 33, pp. 15-23 [Consult. 06-05-2023]. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0104-71832010000100002

VELHO, Gilberto (2003), Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

VELHO, Gilberto (1986), Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

Publicado

20-08-2023

Cómo citar

Duarte, B. M., & Mansur da Silva, D. (2023). Colectivo LGBT Sem Terra:: lo rural y los nuevos proyectos de familias homoparentales. Simbiótica. Revista Eletrônica, 10(2), 77–95. https://doi.org/10.47456/simbitica.v10i2.39935

Número

Sección

Dossiê