O culturalismo de Freyre versus a persistência dos determinismos de raça e clima na formação social brasileira: uma reflexão a partir de ‘Casa Grande & Senzala’

Autores/as

  • Vinícius Rodrigues Zuccolotto Graduando em Ciências Sociais/UFES

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v1i2.4800

Resumen

Este artigo tem por objetivo refletir sobre as ideias de Gilberto Freyre acerca da formação social brasileira, mostrando como o autor, ainda que definidamente culturalista, não abandona conceitos deterministas como “raça” e “clima” em sua obra. A análise se dá a partir de “Casa-Grande e Senzala”, em comparação com aspecto das teses de caráter determinista e culturalista. Tal estudo aprofunda o campo de pesquisa sobre a formação brasileira e as explicações a respeito de como se deu essa constituição. Desse modo, poder-se-á chegar à conclusão de que Gilberto Freyre ajuda a fundar/desenvolver uma corrente, ao se afastar dos determinismos e racismos, sem, contudo, deixar de usar alguns elementos ligados ao próprio determinismo – como raça por exemplo. Uma breve explicação a respeito das principais ideias de cada uma das correntes citadas servirá de parâmetro para a análise da obra deste escritor pernambucano, que, ao acrescentar luzes aos estudos da formação social brasileira, marcou a sociologia nacional.

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Publicado

31-12-2012

Cómo citar

Zuccolotto, V. R. (2012). O culturalismo de Freyre versus a persistência dos determinismos de raça e clima na formação social brasileira: uma reflexão a partir de ‘Casa Grande & Senzala’. Simbiótica. Revista Eletrônica, 1(2). https://doi.org/10.47456/simbitica.v1i2.4800

Número

Sección

Artigo