Movilización de trabajadores de aplicaciones en Brasil y plataformas digitales
protestas y precarización (2019-2020) Desde la perspectiva del Análisis de Eventos de Protesta
DOI:
https://doi.org/10.47456/simbitica.v12i1.48665Palabras clave:
Plataformización, Trabajo, Protestas, RepartidoresResumen
Este artículo propone un análisis de las movilizaciones de los trabajadores de plataformas digitales en el contexto de la pandemia de Covid-19, un periodo en el que se evidenciaron las vulnerabilidades de esta categoría. Al examinar los actos llevados a cabo por trabajadores de plataformas en Brasil entre 2019 y 2020, utilizando la metodología de Análisis de Eventos de Protesta (PEA), buscamos comprender las principales características de estos eventos, destacando el protagonismo de los repartidores en la lucha por derechos, que culminó en el movimiento conocido como “Breque dos Apps”. El análisis de la distribución temporal, de los actores involucrados, de las demandas, de las tácticas, de los lugares de ocurrencia y de la represión en los eventos de protesta reveló cambios significativos en las variables a lo largo del periodo estudiado, evidenciando una correlación entre la pandemia y estas transformaciones. Además de ofrecer un panorama del escenario brasileño, este artículo mapea, analiza e interpreta un gran número de protestas, proporcionando datos que pueden ser utilizados en futuros estudios comparativos.
Descargas
Citas
ABILIO, Ludmila C. (2019). “Uberização: Do empreendedorismo para o autogerenciamento subordinado”. Psicoperspectivas. Individuo y Sociedad, v. 18, n. 3, pp. 1-11. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://dx.doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol18-Issue3-fulltext-1674
AGÊNCIA PÚBLICA. (2022). A máquina oculta de propaganda do iFood. [Consult. 10-08-2024]. Available at https://apublica.org/2022/04/a-maquina-oculta-de-propaganda-do-ifood/
ANTUNES, Ricardo. (2000). “Trabalho e precarização numa ordem neoliberal” in P; Gentili e G. Frigoto (Eds.). A cidadania negada políticas de exclusão na educação e no trabalho. Colección Grupos de Trabajo de CLACSO, Buenos Aires, CLACSO, pp. 35-48.
ANTUNES, Ricardo. (2021). “Capitalismo de plataforma e desantropomorfização do trabalho” in R. Grohmann (Ed.) In Os laboratórios do trabalho digital. São Paulo, Boitempo, pp. 33-38.
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. (2022). Turma reconhece responsabilidade objetiva da Uber por acidente que vitimou motorista do aplicativo. [Consult. 06-08-2024]. Available at https://www.tst.jus.br/-/turma-reconhece-responsabilidade-objetiva-da-uber-por-acidente-que-vitimou-motorista-do-aplicativo
CANT, Callum. (2021). Delivery Fight! A luta contra os patrões sem rosto. São Paulo, Veneta.
CASILLI, Antonio. (2021). “O trabalho digital além da uberização” in R. Grohmann (Ed.) Os laboratórios do trabalho digital. São Paulo, Boitempo, pp. 27-32.
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES, Organização Internacional do Trabalho. (2021). “Condições de trabalho, direitos e diálogo social para trabalhadoras/es do setor de entrega por APP em Brasília e Recife”. CUT – Secretaria de Relações Internacionais e Instituto Observatório Social, São Paulo: Central Única dos Trabalhadores.
DAILY MAIL. (2024). Deliveroo, Just Eat and Uber Eats drivers strike: Takeaway staff walk out in pay row. [Consult. 08-08-2024). Available at https://www.dailymail.co.uk/news/article-13040021/deliveroo-just-eat-uber-eats-drivers-strike.html
DESGRANGES, Nina; RIBEIRO, Wickson. (2021). “Narrativas em rede: O Breque dos Apps e as novas formas de manifestação de trabalhadores em plataformas digitais”. Movimentação, v. 8, n. 14, pp. 189-208. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.30612/mvt.v8i14.15024
ENTREGADORES_ANTIFASCISTAS. Instagram. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://www.instagram.com/entregadores_antifascistas/
FELIX, Gil. (2023). “Trabalhadores de plataformas digitais: mundialização, superexploração e luta de classes”. Revista Sociedade e Estado, v. 38, n. 1, pp. 35-62. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202338010002
FERNANDES, Eduardo G. (2020). “O repertório da ação policial: contribuições da literatura sobre policiamento a protestos para o estudo da repressão política no Brasil”. Revista Brasileira de Sociologia, v. 8, n. 20, pp. 102-127. [Consul. 10-08-2024]. Available at 102-127. https://doi.org/10.20336/rbs.742
FERNANDES, Eduardo G. (2023). “Vigiando o protesto: reconfigurações das táticas policiais de controle as manifestações sociais durante a Copa do Mundo de 2014”. Lua Nova, n. 120, pp. 209-245. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.1590/0102-209245/120
GALO DE LUTA. Twitter. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://x.com/galodeluta/status/1278756995143696385
KOOPMANS, Ruud; RUCHT, Dieter. (2002). “Protest Event Analizes” in B. Klandermans and S. Staggenborg. Methods of Social Movements Research. Mineappolis, University of Minnesota Press, pp. 231-259.
MISKOLCI, Richard. (2016). “Sociologia Digital: notas sobre pesquisa na era da conectividade”. Contemporânea - Revista de Sociologia da Ufscar, v. 6, n. 2, pp. 275-297. [Consul. 10-08-2024]. Available at http://dx.doi.org/10.4322/2316-1329.014
MUNOZ, Andrea E. P.; MORAIS, Janilza B. da S.; SERRI, Yeken A. (2020). “Trabalho precarizado na pandemia e os objetivos de desenvolvimento sustentável”. Anuário Unesco/Metodista de Comunicação Regional, v. 24, pp. 81-90. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.15603/2176-0934/aum.v24n24p81-90
NÃO BRECA MEU TRAMPO. Facebook. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://www.facebook.com/naobrecameutrampo/
OLIVEIRA, Sara S. (2022). “#BrequeDosApps: o brado dos entregadores e entregadoras por aplicativos”. Ponto Urbe, v. 30, n. 1, pp. 1-11. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.4000/pontourbe.12262
PIAIA, Victor; MATOS, Eurico; ALMEIDA, Sabrina; DIENSTBACH, Dalby; BARBOZA, Polyana. (2021). ‘“Breque dos Apps’: Uma Análise Temporal de Comunidades e Influenciadores no Debate Público Online no Twitter”, Comunicação e Sociedade, v. 39, pp. 57–81. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://journals.openedition.org/cs/4927
PINTO, Céli R. J. A. (2017). “A trajetória discursiva das manifestações de rua no Brasil (2013-2015)”. Lua Nova, n. 100, pp. 119-153. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.1590/0102-119153/100
ROSA, Pablo O.; AMARAL, Augusto J.; NEMER, David. (2023). “Datapolítica, governamentalidade algorítmica e virada digital: Uma genealogia da comportamental através da plataformas digitais”. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM. v. 18, n. 03, pp. 01-30. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.5902/1981369485510
SILVA, Marcelo K. (2018). “A apropriação conservadora do ciclo de protestos de 2013: rumo aos protestos anti-Dilma?”. Lusotopie, v. 17, pp. 88-111. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.1163/17683084-12341713
SILVA, Marcelo K.; ARAÚJo, Gabrielle O.; PEREIRA, Matheus M. (2016). “Análise de Eventos de Protesto no Estudo de Repertórios Associativos” in M. K., Silva, G. O. Araújo and M. M. Pereira (Eds.). Metodologia em Ciências Sociais Hoje: práticas, abordagens e experiências de investigação. Jundiaí, Paco Editorial, pp. 311-330.
SLEE, Tom. (2017). Uberização: A nova onda do trabalho precarizado. São Paulo, Editora Elefante.
SRNICEK, Nick. (2018). Capitalismo de plataformas. Cidad Autónoma de Buenos Aires, Caja Negra.
TATAGIBA, Luciana; GALVÃO, Andreia. (2019). “Os protestos no Brasil em tempos de crise (2011-2016)”. Opinião Pública, v. 25, n. 1, pp. 63-96. [Consul. 10-08-2024]. Available at https://doi.org/10.1590/1807-0191201925163
TILLY, Charles (1978). From mobilization to revolution. New York, Random House.
TILLY, Charles (2004). Social movements, 1768–2004. Boulder, Paradigm Publishers, 2004.
TARROW, Sidney. (2011). Power in movement: social movements and contentious politics. 2. ed. Cambridge, Cambridge University Press.
MACADAM, Doug. (1982). Political process and the development of black insurgency, 1930-1970. Chicago, University of Chicago Press.
MACADAM, Doug; TARROW, Sidney. (2001). Comparative perspectives on social movements: political opportunities, mobilizing structures, and cultural framings. Cambridge, Cambridge University Press.
ZUBOFF, Shoshana. (2019). The Age of Surveillance Capitalism: The Fight for a Human Future at the New Frontier of Power. Nova York, Public Affairs.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Dominique Silva Zóboli, Pablo Ornelas Rosa, Marcelo de Souza Marques, Deivison Souza Cruz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
b. Compartilhar - copiar e distribuir o material em qualquer meio ou formato.
Adaptar - remix, transformar e construir sobre o material para qualquer finalidade, inclusive comercial.
c. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the magazine the right of first publication, with work simultaneously licensed under the CCreative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
b. Share - copy and distribute the material in any medium or format.
Adapt - remix, transform and build on the material for any purpose, including commercial.
c. Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
d. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg.: in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and the citation of the published work (See The Effect of Free Access).