O trabalho informacional e a precarização do novo trabalhador do setor de telemarketing em Imperatriz-MA

Autores

  • Cléia Coutinho da Mota Araújo
  • Rafaela Cabral Farias no Instituto Nordeste de Educação Superior e Pós-Graduação

DOI:

https://doi.org/10.22422/2238-1856.2015v15n30p205-226

Resumo

Trata-se de um estudo acerca dos novos métodos de organização do trabalho em um contexto de globalização econômica, e suas incidências na precarização do trabalhador no setor de telemarketing em Imperatriz (MA). O processo de reestruturação produtiva provocou a diminuição da classe operária fabril e o desmembramento dos espaços de produção. Esta tendência se mostra expressiva no aumento do precariado no setor de serviços. As terceirizações das empresas de telecomunicações e o avanço da telemática viabilizaram o crescimento dos chamados call centers que trazem em seus protocolos uma acentuada precarização, tendo como consequências: rotatividade de emprego, sobrecarga de trabalho e ritmo acelerado, cobrança, e autocontrole na qualidade dos serviços. Bem como, captura a subjetividade desse trabalhador à lógica do capital; no que toca ao envolvimento e capacidades cognitivas desse trabalhador, a fim de resolver os problemas, como se seus fossem negociar, e organizar sua equipe. Diante disso foram realizadas entrevistas com teleoperadores, nas quais se averiguou que tal precariedade permeia o cotidiano de trabalho de tais trabalhadores. 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cléia Coutinho da Mota Araújo

Graduada em Serviço Social pelo Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão (UNISULMA).

Rafaela Cabral Farias, no Instituto Nordeste de Educação Superior e Pós-Graduação

Discente do curso de Pós-Graduação em Metodologia do Ensino Superior, no Instituto Nordeste de Educação Superior e Pós-Graduação (INESPO).

Referências

Referências:

ADORNO, Theodor et all. Dialética do esclarecimento – fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.

AUMONT, Jacques. O cinema e a encenação. Trad. Pedro Elói Duarte. Lisboa: Texto e Grafia, 2008.

_______. O olho interminável. Trad. Eloiza Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

BERGALA, Alain et all. A estética do filme. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Papirus Editora, 2009.

BERGSON, Henry. A evolução criadora. Trad. Pedro Elói Duarte. Lisboa: Edições 70, 2001.

BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Lisboa: Relógio d’água, 1984.

BÜRGER, Peter. Teoria da vanguarda. Trad. José Pedro Antunes. São Paulo. Cosac Naify, 2012.

COMOLLI, Jean-louis. A inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Minas Gerais. Ed. UFMG, 2008.

DELEUZE, Gilles. A imagem-movimento. Trad. Sousa Dias. Lisboa: Ed. Assírio & Martins, 2009.

_______. A imagem-tempo. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2005.

SILVA, Camila V. O sensível da imagem: sensorialidade, corpo e narrativa no cinema contemporâneo da Ásia. Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação, da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2010.

SILVA, Franklin Leopoldo. Bergson: intuição e discurso filosófico. São Paulo: Edições Loyola, 1994.

TAYLOR, Charles. Tropical malady. Salon Magazine. Disponível em <http://www.salon.com/2004/10/01/tropical_malady/>. Acesso em: 29 ago. 2014.

VASCONCELOS, Jorge. Deleuze e o cinema. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2006.

VICE, Jeff. Beauty doesn't clarify ‘Malady’. Disponível em: http://www.deseretnews.com/article/700003961/Tropical-Malady.html?pg=all. Acesso em: 01 set. 2014.

Downloads

Publicado

08-01-2016

Como Citar

Araújo, C. C. da M., & Farias, R. C. (2016). O trabalho informacional e a precarização do novo trabalhador do setor de telemarketing em Imperatriz-MA. Temporalis, 15(30), 205–226. https://doi.org/10.22422/2238-1856.2015v15n30p205-226