Serviço social, assistência estudantil e “contrarreforma” do Estado

Autores

  • Mônica Duarte Cavaignac Universidade Estadual do Ceará - UECE
  • Renata Maria Paiva da Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE

DOI:

https://doi.org/10.22422/2238-1856.2017v17n34p411-435

Resumo

Este artigo apresenta uma análise da atuação profissional do Serviço Social na área da educação, especificamente no âmbito da assistência estudantil, a partir de um estudo com assistentes sociais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Tem por objetivo apontar os principais desafios e perspectivas desses profissionais num cenário marcado pela contrarreforma do Estado, pelo desmonte das políticas sociais públicas e pela negação dos direitos sociais. Este cenário impõe limites ao exercício profissional da categoria e dificulta a efetivação da política de assistência estudantil na referida instituição, comprometendo, assim, o acesso à educação como um direito. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, cuja perspectiva teórica está fundamentada no método dialético marxista. Foram realizados estudos bibliográfico, documental e empírico, utilizando-se as técnicas de observação participante, entrevista e questionário. Os dados revelam que o enfrentamento de tais desafios se dá pela ação coletiva dos assistentes sociais, pautada no compromisso ético-político com a defesa dos direitos sociais e com a qualidade dos serviços prestados aos usuários.

Palavras-chave: Serviço Social. Educação superior. Assistência estudantil. 

Este artigo apresenta uma análise da atuação profissional do Serviço Social na área da educação, especificamente no âmbito da assistência estudantil, a partir de um estudo com assistentes sociais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Tem por objetivo apontar os principais desafios e perspectivas desses profissionais num cenário marcado pela contrarreforma do Estado, pelo desmonte das políticas sociais públicas e pela negação dos direitos sociais. Este cenário impõe limites ao exercício profissional da categoria e dificulta a efetivação da política de assistência estudantil na referida instituição, comprometendo, assim, o acesso à educação como um direito. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, cuja perspectiva teórica está fundamentada no método dialético marxista. Foram realizados estudos bibliográfico, documental e empírico, utilizando-se as técnicas de observação participante, entrevista e questionário. Os dados revelam que o enfrentamento de tais desafios se dá pela ação coletiva dos assistentes sociais, pautada no compromisso ético-político com a defesa dos direitos sociais e com a qualidade dos serviços prestados aos usuários.

  

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Biografia do Autor

Mônica Duarte Cavaignac, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Graduada em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e em Direito pelo Centro Universitário Estácio de Sá. Mestre em Educação e Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora do Curso de Serviço Social e do Mestrado Acadêmico em Serviço Social, Trabalho e Questão Social (MASS) da UECE. Líder do Grupo de Estudos em Políticas Públicas e Exclusão Social (GEPPES). Pós-doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da UECE.

Renata Maria Paiva da Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE

Graduada em Serviço Social; Especialista em Serviço Social, Políticas Públicas e Direitos Sociais; e Mestre em Serviço Social, Trabalho e Questão Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Assistente Social do IFCE. Membro do Grupo de Estudos em Políticas Públicas e Exclusão Social (GEPPES).

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

Cavaignac, M. D., & Costa, R. M. P. da. (2017). Serviço social, assistência estudantil e “contrarreforma” do Estado. Temporalis, 17(34), 411–435. https://doi.org/10.22422/2238-1856.2017v17n34p411-435