ASSISTÊNCIA SOCIAL, CRISE E CONTRARREFORMAS: INFLEXÕES ENTRE O NOVO E O VELHO
DOI:
https://doi.org/10.22422/temporalis.2020v20n39p11-26Resumo
RESUMO
O presente artigo, resultado de pesquisa bibliográfica e documental, aporta elementos que sinalizam as tendências da função social e ideológica prática que a Política de Assistência Social brasileira assume, como parte e forma social da política social na atual fase da acumulação capitalista, sob a dominância da esfera financeira. Coloca em evidência como a PNAS responde de modo coerente frente à crise do capital em sua saída pela via neoliberal, mesmo diante das oscilações político-partidárias e das escolhas de gestão macroeconômica das últimas três décadas no país. As análises post festum, considerando quase três décadas de institucionalização do direito socioassistencial, nos fazem olhar com menos deslumbre e maior rigor conceitual, teórico, econômico e político para as inflexões da assistência social no Brasil na trilha do neoliberalismo em sua fase neoconservadora, desde o ponto de vista da economia mundial e da nossa inserção econômica periférica.
Palavras-chave: Crise do capital. Contrarreformas. Concepção de Assistência Social. Função ideológica.
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