QUESTÃO SURDA: COMPREENDENDO O AUDISMO COMO EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2021v21n42p188-205

Resumo

Com base em pesquisa bibliográfica e documental, apresentamos neste artigo uma concepção materialista histórica da Questão Surda como uma expressão da Questão Social. Por isso, articulamos a luta da Comunidade Surda no interior das lutas mais amplas da classe trabalhadora no modo de produção capitalista, no qual se constitui um processo de educação excludente. E trazemos o conceito de audismo para demarcar esse processo histórico de opressão estrutural dos Surdos. Em seguida, tratamos pontualmente das recentes políticas sociais no Brasil voltadas para as necessidades linguísticas e a acessibilidade da população Surda, observando que as conquistas do Movimento Surdo se ampliaram no campo legal formal, mas encontram obstáculos na sua materialização. Com essa contribuição, pretendemos fomentar o debate sobre a Questão Surda e o audismo no Serviço Social e em áreas afins, considerando a relevância social e política dessa temática para a compreensão mais ampla da objetivação histórica da Questão Social.

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Biografia do Autor

Estenio Ericson Botelho de Azevedo, Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Assistente Social. Doutor em Filosofia. Professor do Mestrado Acadêmico em Filosofia e do Mestrado Acadêmico em Serviço Social, Trabalho e Questão Social da Universidade Estadual do Ceará. (UECE, Fortaleza, Brasil).

João Emiliano Fortaleza de Aquino, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Filósofo. Doutor em Filosofia. Professor na Universidade Estadual do Ceará. (UECE, Fortaleza, Brasil).

Mariana Marques da Hora, Tribunal de Justiça de Pernambuco

Assistente Social. Mestra em Serviço Social, Trabalho e Questão Social. Assistente Social no Tribunal de Justiça de Pernambuco. (TJPE, Recife, Brasil).

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Publicado

31-12-2021

Como Citar

Azevedo, E. E. B. de ., Aquino, J. E. F. de, & Hora, M. M. da . (2021). QUESTÃO SURDA: COMPREENDENDO O AUDISMO COMO EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL. Temporalis, 21(42), 188–205. https://doi.org/10.22422/temporalis.2021v21n42p188-205