DEPENDÊNCIA E ULTRANEOLIBERALISMO: AS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL PÓS-GOLPE DE 2016

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2022v22n43p17-32

Resumo

O presente artigo desenvolve uma análise sobre a condição das políticas sociais no Brasil pós-golpe de 2016. Ancorado em uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico, busca examinar os processos políticos e econômicos que conduziram à implementação do ultraneoliberalismo no Brasil, a fim de identificar os determinantes conjunturais externos e internos que aprofundam a dependência e incidem sobre a expropriação dos direitos e o acirramento da superexploração da força de trabalho no tempo presente. Nesse sentido, a primeira parte versa sobre o golpe de 2016 e o estabelecimento das bases do projeto ultraneoliberal, a partir do “novo regime fiscal” e das contrarreformas. A segunda parte se debruça sobre o aprofundamento deste projeto no governo Bolsonaro e o papel do Estado social na atual fase da dependência, no quadro mais amplo da inserção periférica do país no mercado mundial.

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Biografia do Autor

Márcia Pereira da Silva Cassin, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Assistente social. Mestre e doutora em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil). Professora do Departamento de Política Social da Faculdade de Serviço Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ, Rio de Janeiro, Brasil). Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas do Orçamento Público e Seguridade Social (GOPSS/UERJ) e do Centro de Estudos Octávio Ianni (CEOI/UERJ). 

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Publicado

07-07-2022

Como Citar

Pereira da Silva Cassin, M. (2022). DEPENDÊNCIA E ULTRANEOLIBERALISMO: AS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL PÓS-GOLPE DE 2016 . Temporalis, 22(43), 17–33. https://doi.org/10.22422/temporalis.2022v22n43p17-32