A OFENSIVA DO CAPITAL E A NECESSÁRIA DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA E ESTATAL

Autores

  • Maria Valéria Costa Correia Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2022v22n43p72-89

Resumo

O artigo tem como objetivo refletir sobre a incompatibilidade da consolidação do SUS enquanto sistema público e universal baseado nas necessidades em saúde, e sua relação direta com o setor privado de natureza mercantil. A partir da pesquisa bibliográfica e documental, demonstra como nessa relação, o setor privado se apropriou do fundo público e, com apoio estatal, exponenciou sua lucratividade, no período neoliberal e no pós-golpe de 2016, com a proeminência de entidades representativas do setor empresarial da saúde, fortalecendo seu projeto como hegemônico. Conclui propondo o resgate das posições originárias do movimento da reforma sanitária nos anos 1980 de antagonismo à mercantilização da saúde e de defesa de sua estatização, com a força mobilizadora que os coletivos que representam as classes subalternas têm para construir uma nova hegemonia, em um cenário em que a população vai precisar cada vez mais do SUS.

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Biografia do Autor

Maria Valéria Costa Correia, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Assistente social. Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Recife, Brasil). Professora da Faculdade de Serviço Social e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas (UFAL, Maceió, Brasil).

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Publicado

07-07-2022

Como Citar

Costa Correia, M. V. (2022). A OFENSIVA DO CAPITAL E A NECESSÁRIA DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA E ESTATAL. Temporalis, 22(43), 72–89. https://doi.org/10.22422/temporalis.2022v22n43p72-89