DE MONTANHAS A REJEITO: O CONTEXTO DA MINERAÇÃO EXTRATIVISTA EM MINAS GERAIS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2023v23n45p65-82

Resumen

Este artigo apresenta reflexões acerca da mineração extrativista em Minas Gerais dando ênfase ao que se impôs após o emblemático dia 05 de novembro de 2015. Assume a teoria social crítica e as elaborações cunhadas desde a condição de capitalismo dependente para explicitar que o contexto da luta de classes que estrutura e é resultante desta atividade produtiva tem a superexploração da força de trabalho e a destruição ambiental como fundamentos, que se manifestam nos mais agravados processos de violência e opressões sobre os/as trabalhadores/as, comunidades e territórios, impondo a todos/as a condição de atingidos/as. Cenário este, que historicamente é enfrentado a partir da atuação político sindical, dos movimentos sociais e das resistências populares dos/as diretamente atingidos/as pelos rompimentos criminosos das barragens de rejeitos na Região do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais.  Passados 07 anos, o quadro real é de acirramento dos antagonismos classistas e ofensivas sobre a classe trabalhadora, determinadas desde a dinâmica mundial do capitalismo monopolista e de seus intrínsecos processos de crise do capital, de avanço do conservadorismo e de aprofundamento das manifestações empíricas da superexploração da força de trabalho que marcam este território tão somente com um rastro de destruição e mortes a fim de perpetuar o modo de produção capitalista enquanto hegemônico no globo.

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Biografía del autor/a

Kathiuça Bertollo, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Assistente Social. Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, Florianópolis, Brasil). Docente do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP, Mariana, Brasil). E-mail: kathibertollo@gmail.com

Publicado

01-07-2023

Cómo citar

Bertollo, K. (2023). DE MONTANHAS A REJEITO: O CONTEXTO DA MINERAÇÃO EXTRATIVISTA EM MINAS GERAIS. Temporalis, 23(45), 65–82. https://doi.org/10.22422/temporalis.2023v23n45p65-82