SOBRE A NATUREZA SUICIDÁRIA DOS FASCISMOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2023v23n46p258-272

Palavras-chave:

Facismo, Capital, Crise Econômica

Resumo

Este artigo pretende apreender a natureza suicidária dos fascismos, que se antevê em suas manifestações contemporâneas, a partir de uma breve exposição de algumas das determinações fundamentais dos fascismos históricos, tendo por base, sobretudo, as experiências italiana e alemã, e tomando como eixo teórico principal a obra Os Labirintos do Fascismo, de João Bernardo. A partir da crítica da economia política, tal natureza suicidária é, então, tomada como expressão do caráter desmedido da acumulação de capital, ele próprio um “sujeito automático” suicidário. Dessa perspectiva, por fim, procura-se indicar sinistras tendências contemporâneas que se apresentam como virtualidades em um contexto de crise crônica de sobreacumulação de capital.

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Biografia do Autor

Gustavo Moura de Cavalcanti Mello, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Sociólogo. Pós-Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, Brasil) e Pós-Doutor em Sociologia pela Universidade de Campinas (UNICAMP, Campinas, Brasil). Docente no Departamento de Economia e no Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES (UFES, Vitória, Brasil). E-mail: gusmcmello@yahoo.com.br

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Publicado

27-12-2023

Como Citar

Mello, G. M. de C. (2023). SOBRE A NATUREZA SUICIDÁRIA DOS FASCISMOS. Temporalis, 23(46), 258–272. https://doi.org/10.22422/temporalis.2023v23n46p258-272