VIVA 1993! A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL AINDA É “UMA ARMA QUENTE”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2023v23n46p18-31

Palavras-chave:

ontologia do ser social, ética, gênero humano, código de ética 1993

Resumo

Este artigo objetiva discutir o Código de Ética de 1993, a partir de alguns dos seus fundamentos, particularmente, o que consideramos como núcleo duro da sua atualidade, ou seja, a perspectiva ontológica. Para tanto, localizamos o Código de 1993, em sua relação processual com os avanços profissionais a partir da “intenção de ruptura” e dos momentos de aproximação com o marxismo. Dessa forma, buscamos problematizar e apanhar alguns dos traços mais significativos deste processo, bem como algumas de suas polêmicas, de modo a contribuir com o debate acerca da atualidade da perspectiva ontológica para a compreensão do debate ético apropriado pela profissão e sua pertinência para o tempo presente.

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Biografia do Autor

Adrianyce Angelica Silva de Sousa, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Assistente Social. Doutora em Serviço Social pela UFRJ. Pós-doutorado em Serviço Social pela PUC/SP. Atualmente é professora Associada da Escola de Serviço Social e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense – UFF. Coordenadora do Núcleo Interinstitucional de estudos e pesquisas sobre Teoria Social, Trabalho e Serviço Social – NUTSS que articula pesquisadoras e discentes de graduação e de pós-graduação nas instituições UFF, UNIRIO, UERJ, UFRN e ESPJV/FIOCRUZ, assim como Assistentes Sociais.  

Débora Rodrigues Santos, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Assistente Social. Mestra em Serviço Social pela UFAL. Doutoranda no PPGSS/UFRJ. Atualmente é Professora Assistente do curso de Serviço Social da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Membro da coordenação do GTP Ética, Direitos Humanos e Serviço Social/ABEPSS.

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Publicado

27-12-2023

Como Citar

Angelica Silva de Sousa, A., & Rodrigues Santos, D. (2023). VIVA 1993! A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL AINDA É “UMA ARMA QUENTE” . Temporalis, 23(46), 24–37. https://doi.org/10.22422/temporalis.2023v23n46p18-31