O PROJETO DE FORMAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E AS INFLEXÕES DO PENSAMENTO PÓS-MODERNO
DOI:
https://doi.org/10.22422/2238-1856.2016v16n31p189-218Abstract
O presente artigo versa sobre o projeto de formação do Serviço Social e as mediações que se fazem presentes para sua objetivação, com destaque para a análise dos influxos teórico-culturais do pensamento pós-moderno. Objetiva refletir acerca dos rebatimentos da pós-modernidade sobre a formação profissional e das possibilidades de reatualização do conservadorismo profissional e societário. Diante do confronto entre o aprofundamento da direção social crítica do projeto de formação e a retomada do conservadorismo, cabe o enfrentamento do pensamento pós-moderno e suas implicações teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas.
Downloads
References
AMARAL, A. S. do. Perfil das Unidades de Ensino. In: Pesquisa Avaliativa da Implementação das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social – Relatório Final – ABEPSS, São Luís, out., 2008. CD-ROM.
ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 6.ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002. (Coleção Mundo do Trabalho)
CARDOSO, F. G. A pesquisa na formação profissional do assistente social: algumas exigências e desafios. In: ¬Cadernos ABESS, n. 8, São Paulo: Cortez Editora, 1998, p. 27-32.
CFESS. Código de Ética do Assistente Social. Brasília: CFESS, 1993.
CISLAGHI, J. F. A formação profissional dos assistentes sociais em tempos de contrarreformas do ensino superior: o impacto das mais recentes propostas do governo Lula. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, 2011, n. 106, abr./jun., p. 241-266.
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
______. A formação profissional frente aos desafios da intervenção e das atuais configurações do ensino público, privado e à distância. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, n. 104, p.715-736, out./dez., 2010.
IAMAMOTO, M.V; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 7 ed. São Paulo: Cortez, 1990.
NETTO, J. P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1991, p. 115-333.
______. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992, p. 13-77.
______. Transformações societárias e Serviço Social: notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 50, p. 87-132, 1996.
______. III CBAS: algumas referências para a sua contextualização. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 100, p. 650-678, 2009.
PONTES, R. N. Mediação: categoria fundamental para o trabalho do assistente social. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: CEAD, 2000, p. 37-50.
SANTOS, Josiane Soares. Neoconservadorismo Pós-Moderno e Serviço Social Brasileiro. (Coleção “Questões da nossa época”; v. 132), São Paulo: Cortez, 2007, p. 17-120.
SILVA, M. O. S (coord). O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 1995, p. 23-70.
SILVA, R. S. A formação profissional crítica em Serviço Social inserida na ordem do capital monopolista. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n.103, p. 405-432, jul./set., 2010.
SIMIONATTO, I. Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência teórico-prática. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009, p.87-106.
TAVEIRA, M. R. Refletindo a Formação Profissional dos Assistentes Sociais. 2009. p. 1-6. Disponível em: <www.socialsocial.com.br>. Acesso em: 10 nov.2009.
VÁZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Tradução: Maria Encarnación Moya. São Paulo: CLACSO; Expressão Popular, 2007, p. 219-264.