CAMINHOS PROFISSIONAIS E RESISTÊNCIAS QUE BROTAM DAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.22422/temporalis.2020v20n39p177-190Resumen
O objetivo deste trabalho é refletir sobre as formas pelas quais as lutas das classes subalternas interpelam e desafiam o Serviço Social, entendendo que esta relação é condição para disputar o significado e a direção social da nossa intervenção profissional. Trata-se de um desafio fundamental, se reconhecemos a prevalência de demandas institucionais orientadas ao apaziguamento dos conflitos de classe e das resistências dos de baixo, que se correspondem com estratégias de enfrentamento da “questão social” em chave de contrainsurgência. Ou seja, prevalecem na região políticas sociais que “combinam” e se complementam com um padrão de acumulação baseado na exportação de mercadorias do complexo agroindustrial, sendo funcionais ou até reprodutoras de processos de expropriação de territórios, de empobrecimento, fome e violência. São estas tendências históricas que estão na base de boa parte das demandas profissionais, as quais requerem ser tensionadas e disputadas a partir dos horizontes que abrem as lutas sociais de movimentos indígenas, feministas, de trabalhadores sem terra e urbanos, e demais movimentos populares.Descargas
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Publicado
26-06-2020
Cómo citar
Marro, K. I. (2020). CAMINHOS PROFISSIONAIS E RESISTÊNCIAS QUE BROTAM DAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL. Temporalis, 20(39), 177–190. https://doi.org/10.22422/temporalis.2020v20n39p177-190
Número
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Artigos de Temas Livres
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Derechos de autor 2020 Temporalis
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