O Filósofo da Natureza no Correio do Rio de Janeiro (1822)
Releitura de um debate tipográfico português (1786-1787)
DOI:
https://doi.org/10.47456/e-20243519Palavras-chave:
independência do Brasil; liberalismo; imprensa.Resumo
O artigo trata da releitura no Correio do Rio de Janeiro do debate tipográfico português sobre a obra De la Philosophie de la Nature, ou Traité de morale pour le genre humain, tiré de la philosophie et fondé sur la nature, de Jean-Baptiste Claude Delisle de Sales e proibida pela Real Mesa Censória (1771). Ainda assim, traduzida e publicada anonimamente sob o título O Filósofo Solitário. João Soares Lisboa, considerado um dos redatores mais radicais da província do Rio de Janeiro a atuar no processo de independência do Brasil, resgatou este debate de meados da década de 1780. Em 1822, ele se apropriava de debates ilustrados e imaginava um espaço cívico com ampla participação e representação dos cidadãos. Em projetos de Brasil gestados durante a independência, esta discussão contribuiu para desenvolver os significados da monarquia constitucional em discussões sobre o modo de votação direta e o exercício da soberania popular.
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Referências
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