O Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD) e a contrarreforma psiquiátrica

Autores

  • Pedro Henrique Antunes da Costa Universidade de Brasília (UnB)
  • Kíssila Teixeira Mendes Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.39919

Resumo

Analisamos como o Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD) tem sido utilizado no financiamento das políticas em Saúde Mental, álcool e outras drogas, especialmente no contexto da Contrarreforma Psiquiátrica (CP) no governo Bolsonaro. Recorremos às fontes estatais e à literatura acadêmica sobre o FUNAD e as políticas no campo. Constatamos que o FUNAD tem sido utilizado para o recrudescimento da repressão e dos ataques à Reforma Psiquiátrica brasileira, subsidiando o movimento de CP em seu caráter manicomial, privatista e conservador, sobretudo pelo financiamento das Comunidades Terapêuticas, num controle social às avessas. Nisso, apontamos a centralidade de se pautar o FUNAD nas produções acadêmicas, na práxis e na militância em Saúde Mental, álcool e outras drogas.

Downloads

Biografia do Autor

  • Pedro Henrique Antunes da Costa, Universidade de Brasília (UnB)

    Psicólogo. Doutor em Psicologia. Professor no Instituto de Psicologia na Universidade de Brasília. (UnB, Brasília (DF), Brasil).

  • Kíssila Teixeira Mendes, Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)

    Cientista Social, Psicóloga e Bacharela em Ciências Humanas. Doutora em Psicologia. Professora Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes. (UnDF, Brasília, Brasil).

Publicado

30-09-2023

Como Citar

O Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD) e a contrarreforma psiquiátrica. (2023). Argumentum, 15(3), 156-170. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.39919