Saúde em tempos ultraneoliberais: entre a atenção psicossocial e a (re)manicomialização

Autores

  • Edla Hoffmann UFRN
  • Lyzete Bruna Pereira Freitas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40121

Resumo

Este artigo objetiva analisar o recrudescimento do ajuste fiscal permanente em tempos de ultraneoliberalismo na política de saúde mental e sua funcionalidade no retorno das práticas manicomiais de mercantilização da vida. Recorre-se à pesquisa e à análise documental para a compreensão do orçamento público destinado à política de saúde, enfatizando a saúde mental por meio da utilização de dados secundários em sítios e documentos institucionais do governo federal. Os resultados evidenciam a potencialização das contradições do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que se intensificam com as políticas de austeridade fiscal e gastos públicos aquém das necessidades dos(as) usuários(as) em detrimento do capital. Seus efeitos são nefastos diante da pandemia e dos retrocessos no âmbito da atenção psicossocial, apontando para um retorno expressivo da (re)manicomialização com ênfase nas Comunidades Terapêuticas.

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Biografia do Autor

Lyzete Bruna Pereira Freitas, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Estudante do curso de Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bolsista de Iniciação Científica no projeto de pesquisa “As Implicações do Ajuste Fiscal nas Políticas Sociais, no agravamento da pobreza e nas desigualdades sociais”. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Questão Social, Políticas Sociais e Serviço Social (GEPQPSOCIAL) pela UFRN.

Publicado

30-09-2023

Como Citar

Hoffmann, E., & Pereira Freitas, L. B. (2023). Saúde em tempos ultraneoliberais: entre a atenção psicossocial e a (re)manicomialização. Argumentum, 15(3), 48–64. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40121