Grandes empreendimentos e contradições sociais na Amazônia: a degradação da vida no município de Barcarena, Pará

Authors

  • Nádia Socorro Fialho Nascimento Universidade Federal do Pará/UFPA
  • Marcel Theodoor Hazeu Universidade Federal do Pará - UFPa

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.10533

Abstract

Este artigo aborda a riqueza e a pobreza geradas em função de grandes empreendimentos industriais e portuários no município de Barcarena/Pa. Objetiva refletir sobre as contradições entre um elevado produto Interno Bruto/PIB e as precárias condições sociais da população daquele município paraense. A partir da pesquisa bibliográfica, documental e de campo – esta última realizada pelos autores em diferentes períodos -, foram analisados processos produtivos e logísticos em curso e as condições sociais – verificáveis a partir da demanda por programas de transferência de renda como o Programa Bolsa Família/PBF. Os resultados indicam que a produção de riqueza em função do complexo portuário-industrial produz concomitantemente pobreza da população, aprofundando as expressões da “questão social” na região.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Nádia Socorro Fialho Nascimento, Universidade Federal do Pará/UFPA

Graduação em Serviço Social e Ciências Sociais pela UFPA; Especialização em Políticas Sociais e Movimentos Sociais pela UFPA; Mestre em Serviço Social pela UFPA; Doutora em Serviço Social pela UFRJ. Pós Doutorado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE.

Marcel Theodoor Hazeu, Universidade Federal do Pará - UFPa

Graduação em Engenharia Ambiental e mestrado em Ciencias Ambientais pela Universidade de Wageningen (Holanda), mestrado em planejamento do desenvolvimento e doutorado em desenvolvimento sustentável pela Universidade Federal do Pará

Published

23-12-2015

How to Cite

Nascimento, N. S. F., & Hazeu, M. T. (2015). Grandes empreendimentos e contradições sociais na Amazônia: a degradação da vida no município de Barcarena, Pará. Argumentum, 7(2), 288–301. https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.10533