O controle social do estado sobre a juventude negra brasileira

Autores/as

  • Pedro Egidio Nakasone Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
  • Juliana Oliveira Marzola dos Santos Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.35385

Resumen

Neste estudo, propõe-se desvelar os elementos estruturantes do controle social do Estado sobre a
juventude negra no Brasil. Para tanto, realiza-se uma análise documental, que perpassa pelo processo histórico
da abolição e pelas condicionantes sociais que marcam a atualidade, tendo, em perspectiva, a manutenção do
sistema racial que garante o status quo da sociedade brasileira branca nesses processos. O Estado é analisado
como guardião silencioso dos privilégios e demonstra-se que a violência estrutural a que os jovens negros estão
submetidos, como o encarceramento em massa e o genocídio que se encontram em voga no país, está atrelada à
falta de acesso às políticas públicas, decorrente de uma construção histórica de desigualdades. Nota-se, então,
que a estrutura social brasileira é racista desde a sua gênese, o que já deslegitima a falácia de que a população
negra é criminosa.

 

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Biografía del autor/a

  • Pedro Egidio Nakasone, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

    Assistente Social. Mestre em Serviço Social e Políticas Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, Santos, Brasil).

  • Juliana Oliveira Marzola dos Santos, Universidade Federal de São Paulo

    Graduanda em Serviço Social pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, Santos, Brasil).

Publicado

29-12-2021

Cómo citar

O controle social do estado sobre a juventude negra brasileira. (2021). Argumentum, 13(3), 121-133. https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.35385