Estado, mercado e hegemonia burguesa na política urbana brasileira

Autores/as

  • Isabela Ramos Ribeiro Universidade de Brasília
  • Ivete Simionatto Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.10528

Resumen

O artigo tem como objetivo central discutir os interesses da indústria da construção civil na condução da política urbana brasileira e na consolidação da hegemonia burguesa nos governos Lula e Dilma (2003-2014). Através de pesquisa documental, identifica os mecanismos e estratégias utilizados pelo capital, e apresenta a incorporação dos interesses de suas diferentes frações junto ao Estado. Conclui-se que a construção civil foi capaz de determinar os rumos da política urbana brasileira, com prioridade para os programas desta área implementados nos governos petistas, especialmente o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), tornando-se protagonista no pacto de classes calcado na ideologia neodesenvolvimetista.

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Biografía del autor/a

Isabela Ramos Ribeiro, Universidade de Brasília

Professora nos cursos de graduação em Serviço Social da Universidade de Brasília e da Universidade Paulista. Mestrado pelo Programa de Pós Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina. Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua principalmente nos seguintes temas: Estado, sociedade civil, hegemonia, políticas sociais, política urbana e direito à cidade. 

Ivete Simionatto, Universidade Federal de Santa Catarina

Dra. em Serviço Social pela PUC-SP. Professora do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da UFSC. Membro do Conselho Nacional da IGS-Brasil. Pesquisadora 1B- CNPq
Atua principalmente nos seguintes temas: Pensamento de Antônio Gramsci, Fundamentos do Serviço Social, Políticas Sociais.

Publicado

23-12-2015

Cómo citar

Ribeiro, I. R., & Simionatto, I. (2015). Estado, mercado e hegemonia burguesa na política urbana brasileira. Argumentum, 7(2), 59–73. https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.10528