Os sujeitos subalternizados e as (necro)políticas de combate ao COVID-19 no Brasil

Autores/as

  • Dyego de Oliveira Arruda Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)
  • Caroline Oliveira Santos Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v14i3.34193

Resumen

Partindo do conceito de necropolítica, este artigo objetiva problematizar o modo como as políticas públicas de combate ao COVID-19 no Brasil, ao longo de 2020, influenciaram o contexto de morte dos sujeitos historicamente subalternizados no país. O foco específico das reflexões foram as medidas de estímulo ao distanciamento social, além do auxílio emergencial, consideradas políticas públicas essenciais para o enfrentamento ao COVID-19. Em suma, percebeu-se que tais políticas públicas foram implementadas no Brasil a partir de um arranjo que provocou confusão, assimetria de informações, além de aglomerações dos sujeitos historicamente invisibilizados. Portanto, concluiu-se que as políticas públicas de combate ao COVID-19 acabaram, na prática, por transmutar-se em necropolíticas que amplificaram os riscos de morte dos corpos subalternizados no Brasil, no contexto da pandemia.

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Biografía del autor/a

Dyego de Oliveira Arruda, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Economista. Doutor em Administração de Organizações pela USP. Professor de cursos de Graduação e do Mestrado em Relações Étnico-Raciais (PPRER) no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET, Valença, Brasil).

Caroline Oliveira Santos, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Matemática. Mestra em Estatística pela Universidade Federal de Lavras. Professora do curso de graduação em Administração.  (CEFET/RJ, Valença, Brasil).

Publicado

29-12-2022

Cómo citar

Arruda, D. de O., & Santos, C. O. (2022). Os sujeitos subalternizados e as (necro)políticas de combate ao COVID-19 no Brasil. Argumentum, 14(3), 151–164. https://doi.org/10.47456/argumentum.v14i3.34193