A expropriação e o desenvolvimento socioeconômico em territórios indígenas
DOI:
https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i3.43918Palabras clave:
Povos Indígenas, Agronegócio, Proteção SocialResumen
Este artículo es resultado de la investigación de maestría titulada Etnoconocimiento y protección social ampliada: un estudio en el territorio indígena Potiguara de Paraíba y la agroindustria, y tiene como objetivo analizar las manifestaciones inherentes al proceso de expropiación en territorios indígenas y la relación de (des)sociales. protección con los preceptos capitalistas de acumulación y desarrollo socioeconómico, dado el papel socialdemócrata del Estado brasileño. Resaltamos las preguntas orientadoras trabajadas a la luz de la teoría social de Marx a partir de investigaciones bibliográficas, documentales y de campo, de carácter cualitativo: los pueblos originarios son reconocidos como sujetos de derecho por el Estado brasileño? Fomentan los agronegocios la (falta de) protección social? Cuál es la relación entre agronegocios y expropiación? Los resultados apuntan, por un lado, a la protección social como el núcleo que reverbera la relación entre el Estado y la sociedad indígena de manera focalista, superficial y frágil y, por el otro, indican que la práctica del agronegocio se configura como una escenario etnogenocida con duras repercusiones en la garantía del acceso y permanencia de los pueblos indígenas en sus territorios ancestrales, no restringido a la dimensión material, sino que conduce sustantivamente a los cuerpos indígenas a la muerte de la cultura, la memoria y el ser espiritual.
Palabras clave: Pueblos Indígenas. Agronegocios. Protección social.
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