Maria de Lourdes Vale Nascimento e o racismo na aurora do Serviço Social
DOI:
https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.44420Resumen
O artigo problematiza a agenda conservadora e moralista das primeiras assistentes sociais brasileiras, que tiveram dificuldades em compreender a complexidade das relações entre a exploração capitalista de classe e o racismo. Como forma de resistência, surgem organizações negras como a Frente Negra Brasileira, com um departamento feminino que visava preparar as mulheres negras para a sobrevivência na sociedade racista. Com o fim das organizações sociais e políticas, imposto pela ditadura do Estado Novo, só mais tarde foram retomadas abertamente as discussões sobre o racismo no Brasil. Maria de Lourdes Vale Nascimento, possivelmente uma das primeiras assistentes sociais negras do país, desponta na contramão do conservadorismo e pauta a luta pelos direitos trabalhistas das empregadas domésticas, em sua maioria, negras. Este estudo é o resultado de pesquisa bibliográfica e documental, especialmente publicações da imprensa negra como o jornal Quilombo (1948-1950) e dos movimentos negros. Consideramos tais materiais importantes fontes para pesquisas ainda pouco exploradas pelo Serviço Social.
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