A natureza em György Lukács e Alfred Schmidt: reflexões marxistas no início do Antropoceno
DOI:
https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.46206Palabras clave:
Marxismo, Ontologia, NaturezaResumen
El artículo presenta un contraste crítico entre dos interpretaciones de las reflexiones marxianas sobre la naturaleza, realizadas por György Lukács y Alfred Schmidt en la década de 1960. Sostiene que las posiciones de Schmidt sobre la naturaleza incurren en última instancia en un constructivismo literal que la perspectiva ontológica de Lukács fue capaz de evitar. Por otro lado, el texto argumenta que Lukács generaliza la teoría marxiana del valor, lo que dificulta la cognición histórica de los diversos metabolismos sociales, a diferencia de la interpretación más historizada del valor de Schmidt, que extrae importantes consideraciones sobre la relación capitalista con la naturaleza. También se argumenta que ambas posturas, al recurrir a la perspectiva marxiana de una sociedad emancipada, no solo se distancian de las posiciones de Marx, sino que caen en lo que la sociología medioambiental ha denominado «exencionalismo». Por último, trata de mostrar cómo las teorizaciones de István Mészáros y de la llamada Escuela de la Ruptura Metabólica replantean de manera pertinente los aspectos positivos y las limitaciones de las interpretaciones de Schmidt y Lukács.
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