O escravizado enquanto ser social: análise crítica do escravismo moderno brasileiro

Autores

  • Leonardo Dias Alves Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.39903

Resumo

Este artigo tem o objetivo de evidenciar a institucionalização do escravismo moderno e a transformação dos seres sociais em escravizados como o ponto de partida para analisar a divisão racial do trabalho no processo histórico brasileiro. A compreensão do escravizado enquanto ser social tem por objetivo fugir das análises que restringem o escravizado à perspectiva de coisa. Busca-se analisá-lo a partir da ontologia do ser social marxista, tendo por fundamento a exploração da força de trabalho escravizada e a institucionalização do escravismo moderno enquanto o modo de produção que predominou no Brasil por mais ou menos quatrocentos anos. Evidencia-se a necessidade de uma compreensão crítica do escravizado enquanto um ser social para se aproximar da gênese da divisão racial do trabalho no escravismo brasileiro.

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Biografia do Autor

Leonardo Dias Alves, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Serviço Social, Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

 

Publicado

29-08-2024

Como Citar

Alves, L. D. (2024). O escravizado enquanto ser social: análise crítica do escravismo moderno brasileiro. Argumentum, 16(2), 87–99. https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.39903