Como nasce o novo: estudos sobre relações raciais no Brasil contemporâneo

Autores

  • Marcio Farias Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.45379

Resumo

Este texto tem por objetivo dialogar criticamente com as reflexões propostas por Cristiane Luiza de Souza Sabino em seu texto A disputa em torno do debate racial no Brasil: teoria e método para o avanço da teoria crítica. Para tanto, em um primeiro, apresenta-se a linha argumentativa da autora frente a produção do pensamento contemporâneo sobre relações raciais no Brasil que, segundo ela, tem três grandes vertentes: liberal, culturalista/afro centrada e crítica de orientação marxista, onde ela se situa. Em um segundo momento, discute-se o mérito da argumentação sobre a validade do pensamento crítico para se tornar a principal referência entre os estudiosos e militantes antirracistas. Discorre-se assim, sobre o processo de divulgação e reprodução do marxismo no Brasil, analisado neste texto a partir da noção de renovação conservadora para o tema das relações raciais. Conclui-se que sem que se faça um balanço crítico do marxismo brasileiro, essa teoria crítica não terá condições políticas de se tornar uma referência para os estudos sobre relações raciais.

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Biografia do Autor

Marcio Farias, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Pontifícia Universidade Católica, Departamento de Psicologia Social ,  São Paulo, SP, Brasil.

Publicado

29-08-2024

Como Citar

Farias, M. (2024). Como nasce o novo: estudos sobre relações raciais no Brasil contemporâneo. Argumentum, 16(2), 22–28. https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.45379