Índice de potencialidade socioeconômica e produtiva da atividade pesqueira marinha e estuarina no estado de São Paulo – IPSP: Pesca Baixada Santista
DOI:
https://doi.org/10.47456/bjpe.v6i8.31950Palavras-chave:
Atividade pesqueira, Pesca, São Paulo, Baixada Santista, AHPResumo
A atividade pesqueira tem crescido nas últimas décadas, sendo que, o estado de São Paulo possui apresenta um cenário promissor para o desenvolvimento de tal atividade. O estado apresenta 16 municípios na sua região costeira, se subdividindo em litoral norte, litoral sul e litoral central, conhecido também como Baixada Santista, que possui 9 cidades. Mesmo com a geração de empregos, renda e alimentos, são relatados pontos negativos, como a degradação do meio ambiente, sobre-exploração, redução dos estoques marinhos e estuarinos, e ainda a taxa de analfabetismo dos pescadores. Assim, o estudo pretende identificar as potencialidades e vulnerabilidades da atividade na região central do estado, comparando os munícipios costeiros. Para isso, utilizou-se o Método Analytic Hierarchy Process para hierarquizar tais localidades quanto seu potencial desenvolvimento e assim, realizar uma apreciação do ambiente com a utilização de uma matriz para análise de cenários. Os resultados indicaram que devido à importância dada ao subíndice produtivo, pelos especialistas entrevistados, o município de Guarujá sobressaiu-se e foi definido como o município da Baixada Santista com maior Índice de Potencialidade Socioeconômica e Produtiva na atividade pesqueira, por apresentar dados quantitativos relacionados a esse subíndice superiores aos demais municípios.
Downloads
Referências
Abdallah, P., & Bacha, C. (1999). Evolução da atividade pesqueira no brasil: 1960 - 1994. Revista Teoria E Evidência Econômica, 7(13). https://doi.org/10.5335/rtee.v7i13.4803
Agostinho, A. A., Gomes, L. C., & Pelicice, F. M. (2007). Ecologia e manejo de recursos pesqueiros em reservatórios do Brasil (5ª ed.). Maringá, PR, Brasil: Eduem.
Almeida, L. C. D (2016). Cadeias produtivas dos mercados pesqueiros: uma análise do mercado da pesca artesanal no município de Campos dos Goytacazes. Monografia (Especialização), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.
Brasil (2009). Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009. Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras, revoga a Lei no 7.679, de 23 de novembro de 1988, e dispositivos do Decreto-Lei no 221, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências. Brasília, 188º da Independência e 121º da República.
Brasil. (2019). Biodiversidade Aquática Zona Costeira e Marinha 2019. Ministério do Meio Ambiente. Recuperado de http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-aquatica/zona-costeira-emarinha
Costa, H. G. (2002). Introdução ao método de análise hierárquica: análise multicritério no auxílio à decisão. Niterói: H.G.C.
IBGE. (2019). Censo 2019. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/panorama
Evangelista-Barreto, N. S., Daltro, A. C. S., Silva, I. P., & de Sousa Bernardes, F. (2018). Indicadores socioeconômicos e percepção ambiental de pescadores em São Francisco do Conde, Bahia. Boletim do Instituto de Pesca, 40(3), 459-470.
FAO. (2020). The State of World Fisheries and Aquaculture 2020 (SOFIA). Recuperado de http://www.fao.org/3/ca9229en/online/ca9229en.html#chapter-1_1
Gazzaneo, B. P. B. (2008). Pré-seleção de ações para a Construção de Carteiras eficientes. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Administração), Faculdade IBMEC, Rio de Janeiro, Brasil.
Goldenstein, L. (1972). A industrialização da Baixada Santista. Estudo de um centro industrial satélite. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Gomes, V. A. do P. (2015). Índice de potencialidade socioeconômica e produtiva da pesca marinha e estuarina na região norte do espírito santo (ipsp-norte). Trabalho de Conclusão de Curso de graduação. Universidade Federal do Espírito Santo, São Mateus, ES, Brasil.
Gutberlet, J. (1996). Cubatão: desenvolvimento, exclusão social, degradação ambiental. Ed. da Universidade de São Paulo-EDUSP.
Kalikoski, D., Dias Neto, J., Ruffino, M. L., & Marrul Filho, S. (2008). Gestão compartilhada do uso sustentável de recursos pesqueiros: refletir para agir.
Lopes, F. C. (2004). O conflito entre a exploração offshore de petróleo e a atividade pesqueira artesanal. Monografia. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Instituto de Economia, Rio de Janeiro, Brasil.
Lorenzoni, R. C., Alves, N. F. C., Gomes, V. A. P., Goncalves, W., & Freitas, R. R. (2021). Socioeconomic and productive marine and estuarine fishery activity potential index. Independent Journal of Management & Production (IJM&P), 12, 613-636.
Marins, C. S., Souza, D. D. O., & Barros, M. D. S. (2009). O uso do método de análise hierárquica (AHP) na tomada de decisões gerenciais–um estudo de caso. XLI SBPO, 1, 49.
Paganini, T. B., Julio, T. S., Gomes, V. A. P., & Freitas, R. R. (2017). Socio-economic, environmental and production index: marine and estuarine fishery potential towards a sustainable fishing. Latin American Journal Of Management For Sustainable Development, 3, 237-251.
Peixe BR. (2019). Anuário Brasileiro da Piscicultura 2019. Associação Brasileira da Piscicultura. Recuperado de https://www.peixebr.com.br/Anuario2019/AnuarioPeixeBR2019.pdf
Peixe BR. (2018). Anuário Brasileiro da Piscicultura 2018. Associação Brasileira da Piscicultura. Recuperado de https://www.peixebr.com.br/Anuario2018/AnuarioPeixeBR2018.pdf
Ranieri, C., Fernandes. L., Gouveia, M. T. J., & Rocha, V. (2016). Manual de ecossistemas: marinhos e costeiros para educadores. Santos: Comunnicar.
Rodrigues, J. A., & Giudice, D. S. (2011). A pesca marítima artesanal como principal atividade socioeconômica: o caso de conceição de vera cruz, BA. Cadernos do Logepa, 6(2), 115-139.
Ruy, M., & De Paula, V. M. F. (2012). Ferramenta Computacional de Apoio ao Ensino do Método de Análise Hierárquica em Cursos de Graduação em Engenharia de Produção. XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção.
Saaty, T. L. (1980). The Analytic Hierarchy Process and Health Care Problems. New York: McGraw-Hill.
Saaty, T. L. (1990). How to make a decision: The analytic hierarchy process. European Journal of Operational Research, Amsterdam, 48, 9-26.
Saaty, T. L. (1991). Método de Análise Hierárquica. McGraw-Hill, Makron Books, São Paulo, SP, Brasil. 367p.
Saaty, T.L. (2000). Decision making for leaders. Pitts burg, USA: WS. Publications.
São Paulo. (2017). Litoral de SP: mais de 600 km de extensão banhados pelo Atlântico. Portal do estado. Recuperado de http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/litoral-de-sp-mais-de-600- km-de-extensao-banhados-pelo-atlantico/
São Paulo. (2007). Secretária de Turismo de São Paulo. Recuperado de http://www.spturismo. com/mapas/baixada-santista.html
Silva, A. A., Silva, N. S. D., Barbosa, V. D. A., Henrique, M. R., & Baptista, J. A. (2011). A utilização da matriz Swot como ferramenta estratégica–um estudo de caso em uma escola de idioma de São Paulo. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 8, 1-11.
Steyvers, M. (2006). Multidimensional scaling. Encyclopedia of cognitive science.
Trevizano, W. A., & Freitas, A. L. P. (2005). Emprego do Método da Análise Hierárquica (AHP) na seleção de Processadores. XXV Encontro Nac. de Engenharia de Produção–Porto Alegre.
Viegas, M. D. C., Moniz, A. B., & Santos, P. T. (2014). Artisanal fishermen contribution for the integrated and sustainable coastal management-application of strategic SWOT analysis. In 3rd International Geography Symposium (GEOMED 2013). Elsevier Science Bv.
Wernke, R., & Bornia, A. C. (2001). A contabilidade gerencial e os métodos multicriteriais. Revista Contabilidade & Finanças, 12(25), 60-71.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Production Engineering - BJPE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Atribuição 4.0 internacional CC BY 4.0 Deed
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e desenvolvam seu trabalho não comercialmente, contanto que eles creditem a você e licenciem suas novas criações sob os mesmos termos.