Aprisionamento disfarçado de refinamento

Considerações sobre o ensino de “arte” para mulheres no século XIX

Autores

Palavras-chave:

Educação, História da Educação, arte, feminismo

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir sobre o ensino de “arte” para mulheres no século XIX, tendo como princípio as considerações da autora brasileira Ana Mae Barbosa, no que diz respeito à ideia das práticas artísticas como símbolos de refinamento para as mulheres das elites. Nesse breve estudo, pretendemos observar o ensino de “arte” como uma forma de aprisionamento disfarçado de refinamento, já que as práticas artísticas eram vistas quase como obrigatórias para as jovens que pretendiam se casar.

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Biografia do Autor

Diego Ribeiro , UFES

Mestrando em Arte pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Licenciado em Artes Visuais (2016) e bacharel em Arquivologia (2011). Pesquisa a relação entre os processos de criação e práticas pedagógicas de professores-artistas. 

Thays Alves Costa , Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes-2020). Mestrado em Artes (2018), na concentração em História, Teoria e Crítica de Arte, pela mesma instituição, com a dissertação Os ideais de Jean Dubuffet para a concepção da Arte Bruta. Licenciatura em Artes Visuais (2015), também pela Ufes, com a monografia Considerações sobre a expressão na Arte Bruta. Desenvolve pesquisa sobre a Arte Bruta e a influência do anarquismo stirneano na produção teórica de Jean Dubuffet. Integra o projeto Vida e obra de Gerd Bornheim: correspondência, recensões e datiloscritos originais sobre Filosofia da Arte e História da Filosofia. 

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Publicado

09-08-2023

Como Citar

Ribeiro , D., & Costa , T. A. (2023). Aprisionamento disfarçado de refinamento : Considerações sobre o ensino de “arte” para mulheres no século XIX . Revista Do Colóquio, 13(21), 161–178. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/40969