A FESTA DAS LETRAS E OS ANAGRAMAS INSTRUTIVOS DA BRINCADEIRA. COMER

Autores

  • Sílvio Augusto de Oliveira Holanda Universidade Federal do Pará – UFPA
  • Thiago Azevedo Sá de Oliveira Universidade Federal do Pará - UFPA

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.11961

Resumo

Entre as crianças, é corriqueira a máxima “a hora do lanche, a hora mais feliz”. Tirando proveito da importância atribuída pelo sujeito infantil ao momento de comer, o livro de poemas A festa das letras (1937), assinado por Cecília Meireles (1901-1964) e Josué de Castro (1908-1973), instrui, evocando no jogo da ludicidade poética, reflexões anedóticas, reinventadas na teatralização da palavra. Indo além do abecedário de ingredientes, à primeira vista lançados sobre a obra, nossa proposta se coloca no exercício de passar a limpo o papel criativo das “letras”, assimilando-as pela caligrafia expressiva de versos que atentam tanto para escrita do cuidado com a higiene alimentar, quanto para a figuração ético-estética do alimento.

PALAVRAS-CHAVE: Higiene alimentar. A festa das letras. Ludicidade.

 

ABSTRACT: Among children, it is commonplace maxim “snack time, a happier time.” Taking advantage of the importance attributed by the child subject to the time of eating, the book of poems A festa das letras (1937), signed by Cecilia Meireles (1901-1964) and Josué de Castro (1908-1973), instructs and evokes in the game of the  poetic ludicity, anecdotal reflections reinvented in the theatricality of the word. Going beyond the ABCs of ingredients at first glance released under the work, our proposal is investigate the creative role of the “letters”, assimilating by as expressive calligraphy of verses written that attempt to care for food hygiene and for the ethical-aesthetic figuration of food.

KEYWORDS: Food Hygiene. A festa das letras. Ludicity.

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Publicado

05-03-2016