PERCEPÇÕES DA OBRA DE EDGAR DEGAS: A FRUIÇÃO EM INDEFINIDAS SIGNIFICAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.13743Resumo
Este artigo descreve reações de ordem perceptiva de um suposto espectador diante de obras do pintor impressionista Edgard Degas. O texto deverá se valer da Teoria do efeito estético de Wolfgang Iser (1978) para que se pense numa possível metodologia de leitura de objetos visuais que caracterize uma recepção da experiência subjetiva, mas experiência pela noção de dobra, de Deleuze (1986), ou seja, a experiência que se abre à multiplicidade, à expansão, ao fora, ao invés do fechamento de sentido. As dobras expressam a invenção de modos diversos de relação do sujeito consigo mesmo e com o mundo ao longo do tempo. Podem se referir tanto à produção de subjetividade quanto à subjetivação, como curvaturas de um feixe de forças responsáveis pela criação de territórios existenciais.
PALAVRAS-CHAVE: Efeito. Percepção. Iser. Expansão.
ABSTRACT: This article describes perceptive reactions from a hypothetical spectator facing the works by impressionist painter Edgard Degas. The text will drawn from Wolfgang Iser’s Aesthetic effect theory (1978), in order to consider a possible visual objects reading methodology, which characterizes a reception of the subjective experience, but according to the folding notion (Deleuze), namely the experience that opens itself to multiplicity, to expansion, to the outside, instead of closing of meaning. The folds express the invention of various relationship ways of the subject with himself/herself and with the world throughout time. They can refer to both the production of subjectivity and to subjectivation, as bends of a sheaf of forces responsible for the creation of existential territories.
KEYWORDS: Effect. Perception. Iser. Expansion.
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