A arte como ressignificação da violência em O esplendor de Portugal e nos Desastres da guerra
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.15949Resumo
Propõe-se, neste artigo, uma leitura comparativa entre o romance O esplendor de Portugal, do escritor português António Lobo Antunes, e as gravuras da série Desastres da guerra, do artista plástico espanhol Francisco José de Goya y Lucientes. O objetivo deste trabalho é refletir sobre o potencial e as contribuições dessas expressões artísticas para o imaginário da sociedade ocidental contemporânea. Para tanto, analisamos os modos pelos quais essas obras desenvolvem o papel estético e político em suas respectivas contemporaneidades, (re)encenando memórias de guerras civis, expressando episódios de situações-limites e promovendo reflexões em torno de possíveis questões que impelem o ser humano à violência e à autodestruição. Para a leitura dessas obras, valemo-nos das perspectivas teóricas de pensadores que tratam da memória e refletem sobre as formas pelas quais se manifesta a violência na arte e na cultura, tais como Theodor W. Adorno, Susan Sontag, Hannah Arendt e Márcio Seligmann-Silva.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura e Artes Plásticas. Literatura e arte de testemunho. Violência – tema literário e pictórico. António Lobo Antunes – O esplendor de Portugal. Francisco José de Goya y Lucientes – Desastres da guerra.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.