Navegando mares de amores inconclusos: a afetividade expressa na sobrelevação poética de Marta Quiñónez
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.18812Resumo
Este artigo se debruça sobre a obra poética da poeta colombiana Marta Quiñónez (1970), cuja vasta produção literária apenas começa a ser reconhecida. Nos centramos principalmente na abordagem contra hegemônica que autora desenvolve em seus poemas, em que a figura central de suas perdas e realizações afetivas é o feminino. Retomando elementos e símbolos da dominação masculina, como os mares e sua simbologia de conquista, a autora subverte seus contornos de submissão quando os associa ao feminino. Em uma poesia que celebra e evidencia o amor homoafetivo entre mulheres, Quiñónez parte de sua experiência para a ressignificação do amor para a mulher negra que não se encaixa nos padrões heteronormativos. Sendo assim, lançamos mão de toda sua obra, obedecendo a uma seleção de poemas para fins desse trabalho, retirados dos seguintes volumes: Noctívago (1998), Acantilado (1999), Eva (2001), Kartalá (2002), Arcanos (2007) e Continente Mohíno (2016), originalmente publicado em 1996.
PALAVRAS-CHAVE: Marta Quiñónez. Poesia feminina afro-colombiana. Amor feminino.
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