O riso ambivalente de Oswald de Andrade: uma relação de amor e ódio
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.18827Resumo
Aqui nos interessa destacar a contra face da sátira oswaldiana, o ódio, como um ponto de vista crítico aplicado contra a estupidez letrada de semicolônia da sociedade paulista. A vida social desta fornece o conteúdo para a forma de Memórias sentimentais de João Miramar, na qual se pratica uma nova ideia de composição a partir da transgressão de normas. O ódio, por meio do qual Oswald de Andrade faz ver a crise estrutural e ideológica da burguesia, aparece como transgressão do realismo formal realizada na perversidade de João Miramar, que despreza e subverte as normas sociais contrárias à satisfação de sua pulsão sexual e de seus interesses de classe.
PALAVRAS-CHAVE: Ódio. Transgressão. Riso. Humor. Oswald de Andrade.
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