A escrita feminina na luta contra o poder ditatorial
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.20531Resumo
Sabe-se que a produção literatura feminina em Portugal, em virtude da ditadura (1926-1974), é bastante tardia. Por exemplo, o direito ao voto só foi ocorrer depois do 25 de Abril de 1974. Sem dúvida, esse contexto afetou a literatura de autoria feminina. Na década de setenta, já é possível observar algumas mudanças na literatura portuguesa, considerando o afastamento de Salazar e o governo de Marcelo Caetano. Em 1972, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, conhecidas como “as três Marias”, publicam as Novas cartas portuguesas – obra emblemática que discutia assuntos que até então eram considerados “proibidos”. Este trabalho quer analisar tal obra, principalmente observando as questões centrais impostas pela ditadura como, por exemplo, a existência de situações discriminatórias, o poder do patriarcado católico e a condição da mulher (casamento, maternidade, sexualidade, etc.). Deseja-se observar na obra de que modo a escrita funciona como instrumento de subversão.
PALAVRAS-CHAVE: Novas cartas portuguesas. Portugal. Ditadura. Escrita feminina.
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