O hospício de outrora sob o juízo de Lima Barreto
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.20537Resumo
A proposta deste artigo é recuperar aspectos do extinto Hospital Nacional de Alienados, por meio das obras Diário do hospício e O cemitério dos vivos (2010), de Lima Barreto (1881-1922). A análise literária dos enredos possibilitará revelar nuanças sobre a instituição que instigam críticas acerca do seu funcionamento no início do século XX, no trato da loucura. Autoritarismo e abuso de poder são narrados no diário do autor carioca e por meio do protagonista do romance, Vicente Mascarenhas. Alinhadas com as proposições do filósofo Michel Foucault, na emblemática História da loucura na Idade Clássica (1978), e em outros pressupostos teóricos pautados pela pesquisadora Beatriz Resende, pela historiadora Magali Gouveia Engel e pelo psiquiatra Paulo Amarante, dentre outros, pretende-se discutir o texto literário levantando hipóteses que contribuam para resgatar histórias sobre o hospício, que transformam o “louco” não em um doente mental, mas em vítima de um sistema.
PALAVRAS-CHAVE: Lima Barreto. Hospício. Loucura.
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