Narrar para resistir: vida, resistência e utopia
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.23025Resumo
Este trabalho se dispõe a refletir sobre a aproximação entre narrativa de vida, resistência e utopia, pondo em evidência questões étnicas raciais, violência, testemunho, memória, protagonismo e liberdade. Nele buscaremos mostrar como esses elementos são representados no romance Diário de Bitita (2014), da escritora negra Carolina Maria de Jesus. E como esses elementos podem ser articulados na escrita como um ato de resistência, contra um racismo socialmente estruturado. Para aclarar essa discussão, nos aproximamos das ideias de Alfredo Bosi em Narrativa e resistência (1996), Thomas More em Utopia (2006) e Giorgio Agamben em O uso dos corpos (2017). Essas concepções teóricas estarão em diálogo com outros autores, pertinentes para o crescimento da discussão a que nos propomos.
PALAVRAS-CHAVE: Narrar. Vida. Resistência. Utopia. Liberdade.
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