Lacre político: midiartivismo dissidente do coletivo Afrobapho

Autores

  • Lucas de Matos Santos
  • Ricardo Oliveira de Freitas Universidade do Estado da Bahia – Uneb

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.23026

Resumo

Analisamos os modos com que coletivos artísticos utilizam mídias digitais a fim de tornarem públicas suas causas e prioridades em tipos de militância performática. Para tanto, verificamos as formas com que o tema da dissidência sexual é representado através das performances midiatizadas elaboradas pelo Coletivo Afrobapho. Nosso interesse é revelar as interseções de minoridade presentes nessas representações. Para tanto, tomamos como mote a potencialidade das mídias alternativas enquanto propulsoras de disseminação de conteúdo, principalmente para sujeitos, grupos e comunidades juridicamente vulneráveis. Utilizamos a pesquisa qualitativa, com base na etnografia feita junto às redes sociais do Coletivo (netnografia) e à sua atuação no espaço público. Como resultado, revelamos o uso político da arte, através de produções que se apropriam de recursos de tecnologia (mídias digitais) para fomentar um tipo de militância social, sexual, racial e de gênero, tanto na realidade on-line como no mundo off-line.

PALAVRAS-CHAVE: Artivismo. Afrobapho. Coletivos Artísticos. Mídias Digitais. Dissidências Sexuais.

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Publicado

02-01-2019