Literatura Infantojuvenil impressa em Língua de Sinais novos leitores, novos protocolos de leitura
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.28097Resumo
Este trabalho tem como objetivo descrever a materialidade de obras de literatura infantil e juvenil em Língua Portuguesa e Libras numa perspectiva bilíngue para surdos no contemporâneo. Tomou-se como base teórica os estudos de Roger Chartier e de pesquisadores da área da Libras, Literatura e Tradução como Marianne Stumpf, Audrei Gesser, Marisa Lajolo, Madson Barreto entre outros. Baseado no método documental, verificou-se que a tradução em escrita de sinais reconstrói os sentidos do texto fonte por meio de paráfrases, supressões e acréscimos, constituindo um texto completo em si, mas que ao mesmo tempo pode ser lido no conjunto formado por três textos: em português, em escrita de sinais e em imagens. Observa-se que a inserção da tradução é carregada de intenções de se construir a prática de leitura de um novo registro escrito para as crianças surdas que insurge contra a submissão ao texto em português.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura infantojuvenil. Libras. Acessibilidade.
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