Reflexões sobre memória e oralidade em Becos da memória de Conceição Evaristo

Autores

  • Jurema Oliveira Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Mileide Dias Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.30156

Resumo

RESUMO: O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão sobre a obra Becos da memória, de Conceição Evaristo, abordando questões sobre a memória e seus mecanismos: oralidade, tempos do narrar, foco(s) narrativo(s), partindo dos estudos sobre: memória e a importância dos mais velhos de Ecléa Bosi, tradição viva de Hampâté Bâ e do tempo passado de Beatriz Sarlo. Por meio da abordagem que comunga texto literário, textos críticos e teóricos, constatou-se que lembrar e escrever, além de entrelaçarem passado e presente, o novo e o velho, oralidade e escrita, são ações importantes para a manutenção da memória e da identidade não só de quem enuncia, no caso dessa obra, a mulher negra, Maria-nova, mas também de uma coletividade. Ademais, verificou-se que os becos da memória podem ser alargados para enunciação dos discursos do lembrar, os quais podem fomentar mudanças a quem os enuncia.

PALAVRAS-CHAVE: Memória. Maria-Nova. Becos da memória.

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Publicado

27-10-2020