La familia del Comendador: um retrato do Brasil do século XIX, por Juana Manso
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.30163Resumo
RESUMO: A argentina Juana Manso é uma das figuras mais emblemáticas do século XIX. Durante seu exílio no Brasil, fundou e dirigiu, em 1852, o primeiro jornal destinado à emancipação das mulheres, trata-se do Jornal das Senhoras. Sua produção literária reflete uma importante literatura de denúncia, seja em defesa da mulher como também em defesa do indígena e do negro, ao se posicionar contra o regime escravocrata, tema do romance La familia del Comendador, obra publicada em 1854, na Argentina, no seu retorno à pátria. O presente artigo analisa as imagens do Brasil representadas no romance e de que forma elas se configuram como mediação cultural entre o Brasil e a Argentina. Como aporte teórico utilizamos Graciela Batticuore, Bernardo Ricupero, Buarque de Holanda, entre outros. Em La família, constatamos que a representação do outro, no caso o Brasil monárquico, configura-se como crítica à política escravocrata e à sociedade patriarcal, assim como à ordem estabelecida na monarquia brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Juana Manso. La família del Comendador. Escravidão no Brasil.
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