“Acauã”: barroquismo amazônico
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.30170Resumo
RESUMO: A finalidade interpretativa de o “Acauã” (1893), do contista e romancista Inglês de
Sousa, cumpre o desígnio de estudar experiências do habitante amazônico depois do processo da colonização portuguesa, tangente às suas crenças, no decurso do século XIX. A formação da sociedade amazônica, decorrente da confluência histórica das etnias europeia
(portuguesa), africana (negro escravizado) e ameríndia (nativo brasileiro), conflui para um
contexto em que os modos de percepção da realidade transcendem o pensamento
cognoscitivo lógico-racionalista, do final do século XIX. Lançaram-se três perspectivas sobre a
abordagem do texto: a formulação teórica do Realismo Maravilhoso (Alejo Carpentier), a
Crítica Fenomenológica (Gaston Bachelard) e alguns tópicos acerca de manifestações
folclóricas brasileiras (Câmara Cascudo). O estudo da narrativa permite concluir que se trata
de uma rapsódia com tonalidades épicas (de percepção de realidade, costumes e crenças) a
consolidar a colonização portuguesa na Amazônia brasileira. O estudo da narrativa permite
concluir que se trata de uma rapsódia com tonalidades épicas (de percepções da realidade,
costumes e crenças) a consolidar um sincretismo religioso na formação colonial da Amazônia
brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Inglês de Sousa – Contos amazônicos. Inglês de Sousa – “Acauã”. Literatura e folclore amazônico. Literatura e barroquismo amazônico.
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