Hecker Filho e Millôr: tradutores de La Celestina no Brasil

Autores

  • Cleuza Andrea Garcia Muniz Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS

Resumo

Este artigo reflete sobre as traduções brasileiras de Paulo Hecker Filho (1990) e Millôr Fernandes (2008) do clássico espanhol La Celestina, cuja recepção tardia em solo nacional contou com sua primeira tradução somente no final da década de sessenta do século XX. Desde uma metodologia orientada pelos estudos descritivistas, o objetivo foi analisar o processo de tradução do texto medieval espanhol por trás do produto final, as motivações, os objetivos e a finalidade das traduções, para se ter uma ideia da concepção de tradução que permeou o trabalho de cada tradutor. Para tanto, coligimos dados de natureza socio-histórica e paratextual acerca do fazer tradutológico dos tradutores para ajudar a explicar o processo que determinou a versão final de suas traduções. 

PALAVRAS-CHAVE: Tradução. La Celestina. Paulo Hecker Filho. Millôr Fernandes.

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Publicado

23-11-2021

Edição

Seção

Dossiê LITERATURA E TRADUÇÃO (n. 40)