Pedagogia histórico-crítica e representação feminina na literatura na educação infantil

Autores

  • Míriam Da Gama Henrique Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Ana Carolina Galvão Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.32753

Resumo

RESUMO: Este estudo intenta uma análise, a partir do materialismo histórico-dialético, do acervo dos livros de literatura, disponível em um Centro de Educação Infantil pertencente à rede municipal de ensino de uma cidade de médio porte, buscando identificar qual tipo de livro literário circula e como contribuem para a construção da figura do feminino nas crianças dessa escola. Se para uma visão antifeminista e inferiorizada da mulher, atribuindo ao gênero características dadas como biológicas de fragilidade, fraqueza, “sensibilidade” ou para uma visão segundo o feminismo pautado pelo marxismo, que seja emancipadora da mulher e livre de estereótipos. Concluímos que os livros analisados, em sua maioria, reforçam o papel subalterno reservado à mulher dentro da sociedade capitalista e patriarcal, retratando a figura feminina segundo estereótipos de fragilidade, sensibilidade, fraqueza e hábitos domésticos, encerrando todo o conjunto das mulheres em um padrão normativo que favorece diretamente a manutenção do status quo dessa sociedade.


PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia histórico-crítica. Feminismo. Livros de literatura infantil. Educação Infantil.

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Publicado

09-11-2020

Edição

Seção

Artigos (Clipe)