Parábase permanente: panorama da ironia romântica de Friedrich Schlegel
Resumo
RESUMO: Considerando as significativas contribuições de Friedrich Schlegel para a a teoria do romantismo alemão, este artigo visa a apresentar um panorama sobre a ironia romântica, conceito chave do pensamento schlegeliano que se tornou pedra angular do movimento romântico, reverberando, inclusive, noutras experiências de romantismo fora do eixo europeu. Assim, com o fito de atribuir maior visibilidade a esse conceito relativamente pouco estudado no âmbito acadêmico brasileiro, propomos uma retomada das teorizações de Schlegel (1987; 1997) em seus fragmentos das revistas Lyceum e Athenaeum, revisitando o plantel de ideias que orbitam a ironia romântica, a saber: parábase, bufonaria, autocriação, autoaniquilamento e autolimitação. Paralelamente, para uma compreensão da ironia romântica em sua complexidade, traçaremos uma breve trajetória referente ao conceito de ironia desde a Grécia antiga, passando pelo medievo até a concepção da ironia romântica de Schlegel. Utilizaremos, para tanto, os aportes teóricos de Cuddon (1999), Volobuef (1999) e Medeiros (2014; 2015).
PALAVRAS-CHAVE: Ironia romântica. Friedrich Schlegel. Romantismo.
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