Ser e não ser: as dualidades em Hamlet, leituras e (im)permanências – eis a questão!
Resumo
RESUMO: Propõe uma leitura de Hamlet, de Willian Shakespeare, a partir da análise das dualidades constituintes dessa tragédia. Apoia-se em leituras anteriores sobre o dramaturgo inglês, a peça em questão e o gênero teatral, pelos consagrados Aristóteles, Victor Hugo, Sigmund Freud, John Gassner, Barbara Heliodora, Sábato Magaldi e outros. Após a identificação e interpretação dos dualismos presentes na construção da peça e de seus personagens, e diferentemente de alguns dos referidos estudiosos, verifica que a procrastinação do príncipe Hamlet, muito censurada pelos críticos, se coaduna à finalidade do teatro e que a hesitação do personagem é característica constituinte do gênero a que pertence a peça, a tragédia de vingança. Propõe outras possibilidades de interpretação para a peça, para além do mito do Complexo de Édipo. Finalmente, reconhece tal dualidade como chave de leitura para o texto shakespeariano, como faculdade interpretativa mutável que permite que Hamlet seja acessível, em qualquer tempo, a qualquer público espectador ou leitor e, ainda, que se torne uma peça sempre atual.
PALAVRAS-CHAVE: Willian Shakespeare (Hamlet). Dualidades constituintes. Tragédias de vingança. Complexo do Édipo.
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Copyright (c) 2021 Fernanda Scopel Falcão

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