Ancestralidade na poesia de Lívia Natália: uma análise do poema Orisa Didê
Resumo
RESUMO: A produção literária de escritoras negras brasileiras carrega a urgência de ocupar um espaço que por décadas foi negado a elas. A condição subalterna, conforme salienta Spivak (2010), pode ser vivida por essas mulheres de três maneiras: por ser mulher; ser negra e ser pobre. Dessa forma, a partir das contribuições da pensadora indiana e, ainda, com o objetivo de disseminar a literatura de matriz africana, propomos neste trabalho a análise de um dos textos poéticos da escritora Lívia Natália, em seu Correntezas e outros estudos marinhos (2015). A poeta, através do discurso literário, reforça a importância de se falar sobre religiosidade, afetividade e ancestralidade. Procuramos, através de teóricos e pesquisadores que se debruçam sobre o estudo da ancestralidade, pensar em como a poesia da escritora dialoga com o espaço ancestral e, enfim, em como esse espaço torna-se imprescindível para construção de sentido da sua poesia.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura de matriz africana. Afrodiáspora. Poesia feminina. Ancestralidade. Memória.
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