A cidade romântica: modernidade, memória e (re)criação do passado na obra de Aquiles Porto Alegre

Autores

  • Henrique Perin Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v1i43.38334

Resumo

Este estudo apresenta alguns aspectos da produção historiográfica de Aquiles Porto Alegre através de suas memórias e reminiscências. Utilizando conceitos como Romantismo, Modernidade e Memória Coletiva, procurou-se demonstrar como as crônicas de Aquiles Porto Alegre contribuíram para a criação da história da capital do Rio Grande do Sul. Sempre comparando a Porto Alegre das primeiras décadas do século XX com a do século XIX, Aquiles Porto Alegre cria, em sua obra, a dicotomia entre duas urbes distintas: uma moderna, na qual os valores passados não residem, e outra bucólica, quase pueril, mas mais palatável aos seus desejos. Receptáculo de seus desejos, esta cidade bucólica será constantemente acessada através de suas memórias e recriada conforme as necessidades do autor.

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Biografia do Autor

Henrique Perin, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Possui graduação em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008), graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2015) e mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2017). Estuda História Regional do Brasil, com pesquisas sobre a cidade de Porto Alegre, imprensa porto-alegrense e sul-rio-grandense, História da Literatura e História Cultural. Atualmente é doutorando em História na Pontifícia Universidade Católica do RS.

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Publicado

07-05-2023

Edição

Seção

Dossiê Literatura e Memória